Terceirização da recria é alternativa para ampliar produção de leite sem aumento de custos

Técnica, que começa a chegar no país, é recomendada pelo Sistema de Inteligência Setorial do Sebrae aos produtores
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Técnica, que começa a chegar no país, é recomendada pelo Sistema de Inteligência Setorial do Sebrae aos produtores

Como aumentar a produção de leite sem que os custos cresçam na mesma proporção? Este desafio para os empresários do setor pode ser superado com a terceirização do processo de recria, que acontece em centros onde os animais recebem um acompanhamento afim de promover o aumento da produtividade. Esta é a dica que o Sistema de Inteligência Setorial (SIS) do Sebrae recomenda em seu boletim «Centros de Recria – Melhoria e aumento da produção de leite», voltado para os produtores de leite do país.

A fase da recria das fêmeas leiteiras – que vai do desmame até o primeiro parto, quando a vaca entra em processo de lactação – é considerada de alto custo para os produtores, pois demanda a utilização de uma parte da propriedade só para este fim e requer também cuidados especiais de manejo e alimentação. Com a adoção da terceirização dos centros de recria, é possível diminuir na propriedade o número de animais que ainda não estão produtivos. Esta prática, que é bastante utilizada nos Estados Unidos, começa agora a ganhar adeptos no Brasil. Estima-se que, após passar pelo centro de recria, o aumento de produção seja de aproximadamente 50% já na primeira lactação.

Como funciona – o produtor deve iniciar este processo por meio de parcerias com recriadores especializados, que ficam responsáveis pelo processo de recria em centros próprios. Eles devem seguir todas as normas técnicas com o intuito de obter a máxima resposta produtiva. Ao final do ciclo, os animais voltam à propriedade ou podem ser vendidos a terceiros. A recomendação do SIS/Sebrae é que o processo seja acompanhado por um especialista, para garantir não só uma maior produção mas também uma vida produtiva maior das fêmeas. Antes de ser levado aos centros de recria, é necessário fazer uma avaliação do rebanho, verificando as vacinas aplicadas, os atestados de tuberculose e brucelose, além do peso e da raça de cada animal.

A Embrapa Pecuária Sul criou, em parceria com a cooperativa de leite e extensão rural do Rio Grande do Sul, um Centro de Recria de Terneiras Leiteiras, na cidde de Bagé. As bezerras são recebidas com idade de 6 a 8 meses e voltam ao local de origem na fase de pré-parto. Neste Centro, os animais são pesados, dosificados e vacinados. O peso médio ganho é de 600 gramas por dia e voltam às suas propriedades com um peso médio de 500kg. O índice de prenhez desses animais é de 92%.

Para os produtores de leite, que se interessaram nesta técnica, o SIS/Sebrae recomenda:

· Acesse a publicação da Embrapa sobre Bovinos de Leite – Criação da Terneira e da Novilha e conheça as principais recomendações de manejo
· Conheça o Plano Mais Pecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que tem como objetivo aumentar de maneira sustentável a produtividade e a competitividade da pecuária, de leite e de corte
· Confira a Agenda de Cursos da Embrapa Gado de Leite
· Conheça o Programa Produção de Leite de Qualidade, fruto de uma parceria entre o SENAR e o SEBRAE, a fim de promover maior qualidade na produção dos pequenos negócios

Fonte: Assessoria de Imprensa-Fabiana Henrique/Dialetto

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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