Produção de #leite e seus aspectos econômicos e sociais são assuntos da Emater/RS-Ascar na Expodireto

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Produção de leite à base de pastagens, qualidade do leite e qualidade de vida dos produtores são os tópicos que farão parte da abordagem da Extensão Rural.

A bovinocultura leiteira, importante atividade no dia a dia dos agricultores familiares, será um dos assuntos das parcelas demonstrativas da Emater/RS-Ascar na Expodireto Cotrijal 2014, a ser realizada a partir de amanhã, 10, até sexta-feira, 14, em Não-Me-Toque. Produção de leite à base de pastagens, qualidade do leite e qualidade de vida dos produtores são os tópicos que farão parte da abordagem da Extensão Rural.

 

 

A produção de leite à base de pastagens, preconizada pela Emater/RS-Ascar, terá nesta edição da feira ênfase nas pastagens perenes. O que se busca, de acordo com os técnicos, é um menor custo de produção, maior tempo de utilização das pastagens e maior suporte de animais por área. Os visitantes poderão conferir unidades demonstrativas com Tifton 85, capim curumim, capim elefante, alfafa, cana-de-açúcar, entre outras alternativas para pastagens. Além disso, uma sala de ordenha com equipamentos e resfriador estará exposta.

 

 

De acordo com o coordenador da parcela, o assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, Oldemar Weiller, a ideia é mostrar ao produtor a atividade como um todo, lembrando não apenas a importância da redução de custos da produção, mas também a diminuição da penosidade do trabalho, as ações para a manutenção da qualidade do leite e a organização do trabalho dentro da propriedade, com a divisão de tarefas entre os membros da família.

 

 

“Vemos que a produção de leite a pasto é o sistema que dará melhor resultado na eficiência produtiva e econômica para o produtor. Temos muitas alternativas para poder fechar o vazio (outonal e primaveril) e oferecer forragens o ano inteiro para o gado. Também queremos mostrar que instalações adequadas para a ordenha, por exemplo, podem diminuir a dificuldade no trabalho das pessoas que desenvolvem essa atividade”, explicou Weiller.

 

 

Cenário

 

 

 

O Brasil ocupa a quarta posição entre os países produtores de leite e no cenário nacional o Rio Grande do Sul é segundo maior Estado produtor, responsável por 12,5% da produção. De acordo com o assistente técnico estadual da Emater/RS-Ascar, Luiz Ataides Jacobsen, ao longo dos últimos anos a produção de leite no Rio Grande do Sul tem crescido acima dos níveis nacionais. “Conforme dados do IBGE, a produção de leite no RS de 2000 para 2012 aumentou em 92,65%”, disse. Jacobsen também destaca que é possível ainda expandir. “De acordo com dados da FAO, o consumo per capita de lácteos nos países desenvolvidos é de 235,2kg/habitante/ano e o consumo nos países em desenvolvimento é de 68,2kg/habitante/ano. Isso demonstra o potencial de mercado para crescimento”, salientou.

 

 

Incentivos

 

 

 

O Governo do Estado tem incentivado e beneficiado agricultores familiares por meio do Programa Estadual Leite Gaúcho. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo nos anos de 2011, 2012 e 2013, o Programa teve investimento de R$ 31 milhões em projetos executados ou em execução. “Nos três anos, apostamos em atividades como a assistência técnica intensiva a 19.889 famílias e capacitação de 14.980 famílias no Programa Leite Gaúcho e Pecuária Familiar. Realizamos de 589 projetos de Sementes Forrageiras, Conjuntos de Inseminação Artificial e Unidades Experimentais Participativas e fizemos 303 convênios com prefeituras, beneficiando 84.591 famílias. Conveniamos ainda com sete entidades agroecologiastas e implementamos 179 Unidades Produtivas de Fruticultura e 93 de Olericultura”, disse o secretário da SDR, Ivar Pavan.

 

http://radioprogresso.com.br/?pg=desc_noticia&id=7653&nome=Produ%C3%A7%C3%A3o%20de%20leite%20e%20seus%20aspectos%20econ%C3%B4micos%20e%20sociais%20s%C3%A3o%20assuntos%20da%20Emater/RS-Ascar%20na%20Expodireto&cat=Agricultura

 

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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