#Após fraude, produtores de leite debatem qualidade do produto no RS

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Produtores e técnicos da área levantam o tema durante fórum em Gaurama.
Estado é o segundo maior produtor de leite do paí­s.

 
Depois da Operação Leite Compensado, que descobriu um esquema que fraudava leite no Rio Grande do Sul, produtores se mostram preocupados com a qualidade do alimento. Por isso, um seminário na quinta-feira (16) discutiu alternativas para melhorar a produção e a qualidade do produto no 4º Fórum de Produção e Qualidade do Leite, no municí­pio de Gaurama, Noroeste do estado.
Dentro da programação do fórum, produtores e profissionais envolvidos na produção leiteira gaúcha debateram formas para garantir a qualidade do produto, como mostra a reportagem do Campo e Lavoura, da RBS TV (veja o ví­deo acima).
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«Sabemos que produzir volumoso no caso do pasto é uma forma barata de produzir comida para alimentar o rebanho, então é indispensável ter volumoso bom e barato», afirma o técnico em agropecuária Adalberto Amorin.
Segundo a veterinária Carine Martini, também é preciso investir em genética do rebanho e estar atento í  saúde dos animais. «A vaca pode ter uma genética ótima, mas se ela não tiver alimento ou não estiver saudável, ela não vai conseguir produzir, expressar o potencial genético dela», afirma.
O Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de leite do paí­s. A atividade está presente em 450 municí­pios do estado e envolve cerca de 121 mil produtores.

Produtores discutiram qualidade do leite em seminário

Délcio Luiz Thomaz é um dos 150 produtores de leite de Gaurama. O produtor possui 16 vacas em lactação, que produzem até 35 litros por dia cada, uma das maiores médias do municí­pio. «Tem animais que superam até 50, 60 litros de leite», confirma.
A fórmula de Décio para garantir uma produtividade alta é simples. Entre os aspectos mais importantes a serem observados, segundo ele, estão uma alimentação balanceada e um local protegido da chuva e do sol para abrigar os animais, além do acompanhamento permanente de um médico veterinário e de um zootecnista.
«O acompanhamento do médico veterinário é de uma vez por míªs. Ele passa o dia aqui na propriedade, faz as vacinas e a gente conversa bastante, troca ideias. O acompanhamento do nutricionista é feito cada vez que mexemos na alimentação. Ele vem na propriedade e analisa o que a gente está fornecendo», explica o produtor.
Nem todos os produtores de leite, porém, tíªm essa preocupação, de acordo com o secretário de Agricultura de Gaurama, ílvaro Tonial. «Tem muitas propriedades que tíªm muitas vacas e pouco pasto. Reduzindo a quantidade de vaca e aumentando a pastagem, ela produz mais hoje, com menos vacas».
A médica veterinária Carine Martini cita ainda outros problemas da cadeia de produção do leite. «Hoje, a gente tem ainda a dificuldade no transporte do leite, no armazenamento do produto e também temos aquele receio de contratar assistíªncia».
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/05/apos-fraude-produtores-de-leite-debatem-qualidade-do-produto-no-rs.html

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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