#Vigor aposta em produtos premium para brigar com tops

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Uma pequena revolução está em curso na Vigor desde o ano passado. A empresa de laticí­nios dos Batista – controladores do JBS, o maior frigorí­fico do mundo – foi separada do negócio de carnes da famí­lia, lançou produtos com maior valor agregado e, há um míªs, adquiriu metade da mineira Itambé, com receita lí­quida de R$ 1,8 bilhão. Por trás disso tudo está a intenção de transformar a companhia paulista em uma empresa nacional de alimentos com rentabilidade comparável í  das gigantes europeias Danone e Nestlé, e vender essa história para os investidores em um IPO (oferta pública inicial de ações, em inglíªs). ?Ainda há poucas empresas brasileiras de consumo com capital aberto?, diz Gilberto Xandó, presidente da Vigor. ?Queremos ser a maior empresa de lácteos do Paí­s e uma das maiores em alimentos.? Com uma trajetória de quase cem anos, a empresa já passou por uma série de donos, entre eles Ricardo Mansur, o controverso empresário do banco Crefisul e das varejistas Mappin e Mesbla. Em 2007, a empresa foi comprada pelo frigorí­fico Bertin, que, por sua vez, se fundiu com a JBS em 2009. Agora, a companhia não é apenas um projeto ambicioso dos Batista: é uma espécie de segunda chance do BNDES no setor. A primeira aposta, a Lácteos Brasil (LBR), foi criada há dois anos para consolidar e profissionalizar a cadeia do leite – mas falhou na tentativa de aumentar as margens de lucro. No míªs passado, a LBR entrou com um pedido de recuperação judicial e o BNDESPar, braço de participações do banco estatal, registrou uma baixa contábil de R$ 657,5 milhões relativa ao laticí­nio. Há mais de um ano, a Vigor vem se esforçando para reduzir a participação de produtos com menor lucratividade e entrar em segmentos de margens mais altas. As vendas de leite UHT (em caixinha), por exemplo, caí­ram 23% em 2012 e representam hoje 7% do faturamento. Enquanto isso, os derivados lácteos (como queijos e iogurtes) cresceram 12%. O lançamento mais importante dentro da nova estratégia foi o iogurte grego, uma categoria que não existia no mercado brasileiro até meados do ano passado. A Vigor entrou com seu produto nos supermercados juntamente com a Nestlé, lí­der em lácteos no Brasil. Ainda não se sabe qual o impacto em termos de participação de mercado, mas o movimento marca uma nova postura da empresa. Em 2012, a Vigor lançou 42 produtos – contra menos de 10 no ano anterior. Agora, o alvo é a lí­der Danone, que tem 37% do mercado de iogurtes. Em janeiro, a Vigor lançou, de uma só vez, os concorrentes diretos de tríªs produtos funcionais da empresa francesa. Os iogurtes tíªm o mesmo apelo e a Vigor pretende oferecíª-los a um preço de 15% a 20% mais baixo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
http://noticias.r7.com/economia/noticias/vigor-aposta-em-produtos-premium-para-brigar-com-tops-20130318.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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