Venda de ativos da #LBR rende R$ 531 milhões

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Concorrência envolveu 14 unidades produtivas da empresa de laticínios em todo o Brasil

 

Depois de seis assembleias de credores, iniciadas nesse mês de agosto, chegou ao fim a alienação de vários empreendimentos do grupo LBR. A concorrência por 14 unidades produtivas isoladas (UPIs) da companhia, prevista dentro do plano de recuperação judicial da empresa, encerrou-se na quinta-feira, com a arrecadação de um total de R$ 531,477 milhões.

Desse valor, R$ 465,945 milhões serão pagos pelos compradores ainda neste ano e restará uma parcela a prazo de R$ 65,532 milhões. O valor presente líquido dessa oferta, descontada a Selic, é de R$ 523,8 milhões. A combinação, considerada mais favorável pela LBR por permitir a entrada do maior montante de dinheiro à vista no caixa da empresa, envolve as propostas, por diferentes unidades, da francesa Lactalis (R$ 250 milhões), da ARC Medical Logística (R$ 203,3 milhões), da Colorado (R$ 40,177 milhões), da Laticínios Bela Vista (R$ 25 milhões), da Cooperativa do Vale do Rio Doce (R$ 7 milhões) e da Agricoop (R$ 6 milhões).

Houve aprovação unânime de credores da classe trabalhista e também dos com garantia real. Ocorreu ainda unanimidade entre credores sem garantia (quirografários). Agora, a decisão tem de ser homologada pelo juiz da recuperação judicial, Daniel Carnio Costa. A expectativa de uma fonte que acompanha a transação é de que, em menos de um mês, saia uma definição. O negócio também depende de autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a negociação envolvendo a Lactalis. Apesar de ser considerada remota a possibilidade do Cade reprovar a transação, se isso ocorrer haverá uma nova negociação.

A transação dos bens da LBR envolveu alguns empreendimentos gaúchos, entre os quais a UPI Fazenda Vila Nova, planta que fica localizada no município de mesmo nome. A fábrica atua com os produtos leite UHT e em pó, tendo uma capacidade instalada para operar com cerca de 885 mil litros ao dia. Além dessa estrutura, a venda abrangeu mais três complexos no Estado: dois em Gaurama e um em Tapejara. Esse último empreendimento lida com leite UHT, em pó, creme de leite e leite condensado, com capacidade de armazenagem para 1,4 milhão de litros e 7 mil toneladas de produtos. Entre as marcas de propriedade da LBR estão Parmalat, Leitebom, Bom Gosto, Líder, DaMatta, Ibituruna e São Gabriel. O grupo LBR foi criado a partir da fusão entre o laticínio Bom Gosto, do empresário Wilson Zanatta, e da Leitbom, controlada pela Monticiano.

O presidente da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL), Ernesto Krug, considerou positivo o término do modelo oriundo da formação da LBR. Para o dirigente, é mais saudável para o setor do leite a regionalização e a pulverização do que a concentração que existia anteriormente. O presidente da AGL aponta o nascimento e a evolução da LBR como desastrosos. Krug ressalta ainda que a empresa teve auxílio do poder público, que injetou recursos através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes).
Aquisições de cada unidade produtivas isolada

Lactalis

UPI 7. Fazenda Vila Nova

UPI 8. RJ (Barra Mansa)

UPI 11. Boa Nata

UPI 12. Requeijão (Poços de Caldas)

ARC Medical Logística

UPI 2. Garanhuns

UPI 5. Líder

UPI 6. Tapejara

Colorado

UPI 1. São Gabriel

UPI 3. São Luis dos Montes Belos

UPI 10. Cedrense

UPI 13. Bom Gosto

Agricoop

UPI 14. Gaurama

Laticínios Bela Vista

UPI 4. LeitBom

Cooperativa do Vale do Rio Doce

UPI 9. Ibituruna

http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=170934

Jefferson Klein

 

 

 

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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