Tecnologia e inovação na Minas Láctea 2015

Minas Láctea 2015 agrega tecnologias e inovação ao setor de lácteos. Evento promovido pela Epamig reúne empresas nacionais e estrangeiras, com expectativas de negócios acima de R$ 100 milhões
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Minas Láctea 2015 agrega tecnologias e inovação ao setor de lácteos. Evento promovido pela Epamig reúne empresas nacionais e estrangeiras, com expectativas de negócios acima de R$ 100 milhões

Novas tecnologias para a produção de qualidade e inovação no setor de laticínios foram apresentadas no Minas Láctea 2015. Nesta edição, 107 expositores e especialistas brasileiros e estrangeiros trouxeram novidades e soluções tecnológicas para a cadeia de lácteos, com foco na otimização da produção, na preservação de recursos naturais e em alimentos funcionais.

O evento promovido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) foi realizado esta semana, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Reuniu mais de dez mil participantes de todos os estados brasileiros e da Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia, Equador, EUA, Espanha e Itália.
O Minas Láctea congrega quatro dos principais eventos do setor na América Latina: 30º Congresso Nacional de Laticínios; 42ª Exposição de Máquinas, Equipamentos, Embalagens e Insumos para a Indústria Laticinista (Expomaq); 41ª Exposição de Produtos Lácteos (Expolac); e 30º Concurso Nacional de Produtos Lácteos.

De acordo com o coordenador do Minas Láctea 2015, Leandro Viana, chefe-geral do Instituto de Laticínios Cândido Tostes/Epamig, as expectativas de negócios prospectados para o segundo semestre de 2015 são acima de R$ 100 milhões. “Vários expositores estão satisfeitos com os indicadores qualitativos da feira, como relacionamento, discussões do mercado e oportunidades de negócios”, ressalta.

Para o gerente de negócios lácteos da Chr. Hansen, Lúcio Antunes, empresa de biotecnologia presente em 135 países, que participa desde a primeira exposição, o Minas Láctea sempre agrega em relacionamento e novas oportunidades. “Pela primeira vez promovemos em uma feira no Brasil, um novo conceito em iogurte, com a tecnologia Acidifix, que permite estagnação do PH”, explica.

Lúcio ressaltou o crescimento do setor de lácteos e das tecnologias apresentadas no evento. “Trouxemos novas aplicações de lactase, que é uma realidade de mercado, com foco em benefício à saúde”, afirma.

O consultor da empresa italiana Facchinetti, Tito Pegorini, que esteve pela segunda vez, vendeu duas máquinas durante o evento. “Batemos aqui a meta de venda do ano”, comemora. A empresa realizou demonstração do equipamento para fracionar queijo em cunhas de peso fixo, sem desperdício. “Estamos satisfeitos por conseguir mostrar aos brasileiros a importância da máquina para o mercado”, explica.

Pela primeira vez o produtor de leite de Taquaritinga (SP), Daniel Sallum, participou do evento, em busca de equipamentos e informações tecnológicas para iniciar sua produção de doce de leite e queijo curado. “Participei do congresso científico e das exposições de máquinas e de produtos lácteos para levar mais conhecimento para um negócio que estou começando”, afirma.

Melhores produtos

Os premiados do 41º Concurso Nacional de Produtos Lácteos, que avaliou 11 categorias – queijos Gouda, Parmesão, Provolone, Prato, Reino, Gorgonzola e Minas Padrão; manteiga de primeira qualidade; requeijão cremoso; doce de leite; e Destaque Especial foram divulgados no encerramento do Minas Láctea 2015.

Foram avaliados produtos de cerca de 60 laticínios de todo o Brasil por 30 juízes. O queijo Silvestre, do laticínio Cruziliense, foi o vencedor da categoria Destaque Especial, que valoriza também criatividade e inovação.

O queijo foi elaborado utilizando diversos fermentos selvagens da Serra da Mantiqueira, onde está localizado o laticínio. Esses fermentos foram introduzidos na região, no século passado, por dinamarqueses, portugueses e italianos e conferem ao queijo sabor adocicado e picante.

Confira a lista dos vencedores (pdf) do 41º Concurso Nacional de Produtos Lácteos.

Agência Minas

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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