Sócio-proprietário da LTV, Indústria, Transporte e Comércio de Laticínios Ltda, de Horizontina, está preso, desde o início de maio, no Presídio de Guaporé
O suspeito de envolvimento na fraude do leite, denunciada pelo Ministério Público (MP) do Estado, teve mais um pedido de revogação de prisão negado pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). Sócio-proprietário da LTV, Indústria, Transporte e Comércio de Laticínios Ltda , de Horizontina, ele está detido desde maio no Presídio de Guaporé.
De acordo com o MP, o empresário utilizou uria e formol para aumentar o volume e o prazo de validade do leite. Além disso, a adição mascarava a água colocada no produto. O homem é sócio-proprietário, junto com o pai, da LTV. A estimativa do MP é que os lucros da empresa com a fraude tenham chegado a R$ 15 mil por dia e cerca de R$ 470 mil por mês.
Para o desembargador Gaspar Marques Batista, relator do processo, as alegações da defesa são praticamente as mesmas do pedido de revogação feito anteriormente. Batista também citou as comprovações – por meio de análises – de que houve adulteração no produto.
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