#Setor leiteiro discute a importância da sanidade do rebanho no Estado

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A mastite, definida como inflamação da glândula mamária, é reconhecida mundialmente como a doença que mais causa prejuízos à atividade leiteira, tanto ao produtor como para a indústria. A contagem de células somáticas (CCS) que avalia o grau de sanidade do rebanho e reflete a saúde da vaca é quase o sinônimo de mastite. Nos Estados Unidos o teste de CS é feito desde 1970 e na Europa, 1985.

 

 

 

No Brasil, a Instrução Normativa 62 do Ministério da Agricultura, de 2011, criou uma legislação a respeito. No entanto, até agora somente o estado do Rio Grande do Sul adotou a IN 62 do governo federal em 2013, mas ainda não está sendo aplicada por medo de deixar grande número de pequenos produtores fora do mercado.

 

 

 

Pela importância do tema o Comitê Técnico Operacional da Pecuária de Leite do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), com coordenação do Sindilat/RS, realizou ontem, 21, o workshop Células Somáticas, a busca dos limites e seus benefícios, no auditório da Farsul, em Porto Alegre. A palestra de Marcos Veiga Santos professor associado da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (MVZ) da Universidade de São Paulo (USP) e do Centro de Estudos sobre Qualidade do Leite da USP (QualiLeite-USP), reuniu representantes de produtores, indústria e governo.

 

 

 

Segundo Santos, a grande maioria dos produtores ainda não sabe com precisão quais as perdas que esta doença está causando no seu rebanho, uma vez que as maiores não são aquelas que o produtor consegue visualizar. “É de fundamental importância conhecer quanto a mastite está tirando do lucro do produtor para que seja viável economicamente implantar um programa de controle na propriedade. Sendo assim, a primeira razão para o controle da mastite é de ordem econômica.”

 

 

 

Santos entende que o controle de células somáticas depende da mudança no comportamento do produtor. Para isso, ele tem que ter a percepção das perdas e dos seus custos, com a atuação da assistência técnica para evitar a falta de assepsia durante a ordenha, além de incentivos e penalidades na relação com as indústrias na qualidade do leite. “Este é um trabalho de união de forças do produtor e a indústria e vai levar alguns anos”, resume.

 

 

 

Uma das principais mudanças que a mastite causa no leite é o aumento no número de células somáticas, conforme Santos. Estas células são estruturas de defesa do organismo. “A vaca vai tentar eliminar a infecção com a maior produção de células somáticas. A partir do número de CS é possível perceber se a vaca está doente.”

 

 

 

Com cerca de 100 mil CS a vaca está sadia e acima de 200 mil está respondendo a uma infecção. Até 200 mil CS é considero um animal saudável.Santos explica que estes números foram resultados de vários estudos, que definiram até 200 mil CS como padrão durante os 200 dias de lactação da vaca. No Brasil, a IN 62 propõe 400 CS e mesmo assim o setor leiteiro temedeixar de fora muitos produtores que não conseguirão atingir este número.

 

 

http://radioprogresso.com.br/?pg=desc_noticia&id=5427&nome=Setor%20leiteiro%20discute%20a%20import%C3%A2ncia%20da%20sanidade%20do%20rebanho%20no%20Estado

 

 

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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