Setor espera pela melhora dos preços pagos ao produtor

“Tratando-se de números, em 2013, Concórdia, foi o município catarinense que obteve a maior produção leiteira, com cerca de 99,1 milhões de litros de leite.
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A região Oeste catarinense responde atualmente por mais de 70% da produção leiteira no estado. Segundo o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Bovinos (ACCB), Leonardo Antônio Resmini, os números de Concórdia são bastante expressivos. “Tratando-se de números, em 2013, Concórdia, foi o município catarinense que obteve a maior produção leiteira, com cerca de 99,1 milhões de litros de leite. Colocando o município na 13ª posição no ranking nacional”.

Não é a toa que esse setor vem contribuindo significativamente para a renda de muitas famílias, permitindo que as novas gerações possam ter perspectivas positivas para permanecer no meio rural. José Lunckes, morador de Linha Aparecida, conta que abandonou a produção de matrizes de frango para se dedicar a produção leiteira. “Nossa família trabalhou por 40 anos com aviário. Somente com galinha de postura, foram oito anos. Dava uma boa renda, mas por falta de mão-de-obra, tivemos que parar. Sem falar nos problemas de saúde. Agora com o gado leiteiro, temos 20 vacas e produzimos em média 10 mil litros por mês. Compramos mais quatro vacas e agora a meta é atingir 15 mil litros de leite”.

No momento, segundo Resmini, a produção leiteira passa por um período de dificuldades. “O setor presenciou baixas no preço pago ao produtor, porém, nos próximos meses o setor possui uma forte tendência de aumento de preço, derivado da entressafra e do aumento no consumo”.

Conforme Lunckes, a renda decaiu em média R$ 0,25 por litro. “As empresas estão alegando que depois dos escândalos das investigações de adulterações do leite, as pessoas estariam tomando menos leite e sobra produto no mercado. Acredito que as pessoas não estão deixando de tomar leite, uma mãe não deixa de oferecer leite para seu filho, ela vai procurar as marcas que julga confiável”.

Conforme, Leonardo Resmini, o setor da bovinocultura de leite passa por fortes transformações no que se refere à qualidade e segurança do produto. “As empresas buscam a junção de volume de produção e qualidade, para agregar valor ao produto e aumentar a margem de lucro do produtor”.

Perspectivas futuras

O presidente da ACCB lembra que para ter bons lucros é preciso qualificar o produto e produzir com baixo custo para ser competitivo no mercado exterior. “O mercado interno já vem sendo suprido e é preciso exportar a produção para equilibrar o mercado nacional”.

http://www.radiorural.com.br/noticias/15368-apreensao-no-mercado-bovinocultor/

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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