Seminário discute importância da Aliança Láctea Sul Brasileira

Lideranças do agronegócio de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul discutiram a importância da Aliança Láctea Sul Brasileira para o desenvolvimento da cadeia produtiva do leite na região.
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Lideranças do agronegócio de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul discutiram a importância da Aliança Láctea Sul Brasileira para o desenvolvimento da cadeia produtiva do leite na região. O encontro aconteceu durante o Seminário Sulbrasileiro do Leite, em Chapecó, nesta sexta-feira (9). A Aliança é uma iniciativa dos três estados do sul para fortalecer o setor lácteo, a intenção é liderar a produção brasileira a partir deste ano.

Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul produzem aproximadamente 10,8 milhões de toneladas de leite por ano e as previsões indicam que esse número deve chegar a 19 milhões até 2020. Com problemas e oportunidades comuns, os três estados se unem através da Aliança Láctea, que congrega produtores, governo e indústrias em busca de um desenvolvimento harmônico do setor.

A atividade leiteira vem ganhando espaço em Santa Catarina e se mostra uma importante fonte de renda para mais de 50 mil famílias do meio rural. O secretário da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, destaca a parceria entre o Governo do Estado e produtores para o desenvolvimento do setor em SC. «Em cinco anos, o Governo Catarinense investiu quase R$ 163 milhões no desenvolvimento do setor leiteiro através dos programas da Secretaria da Agricultura, entre eles o Terra-Boa, Juro Zero e de Fomento à Produção Agropecuária».

O Programa SC Rural também foi fundamental para o crescimento do setor, aplicando mais de R$ 10 milhões em projetos voltados para a produção e beneficiamento de leite. Os investimentos, combinados com o trabalho dos agricultores, fizeram de Santa Catarina o quinto maior produtor nacional de leite. Entre 2000 e 2013, o aumento na produção foi de 190%, muito a cima da média nacional.

O estado, que antes respondia por 5% do leite produzido no país, passou a ser responsável por 8,5% de todo o leite brasileiro. Os números são ainda maiores se falarmos das regiões do Oeste e Sul catarinense, que cresceram 256% e 223% em produção no mesmo período. Segundo o secretário adjunto da Agricultura de SC e coordenador da Aliança Láctea, Airton Spies, o leite é a atividade do setor agropecuário que mais cresce e tem os maiores ganhos a incorporar com a utilização de tecnologia e organização da cadeia produtiva. “O leite é candidato a ser mais uma estrela do nosso agronegócio e nós precisamos preparar esse setor para ser competitivo no mercado, ou seja, ser capaz de produzir leite bom, a custo competitivo e com qualidade”, disse.

Entre os desafios da cadeia produtiva, está o investimento em infraestrutura, principalmente em estradas e energia elétrica. De acordo com o secretário Sopelsa, para que o leite produzido no sul do país seja competitivo tanto no Brasil quanto no mercado global, é preciso focar na qualidade e na logística, fatores importantes para atender às demandas dos mercados mais exigentes.

Com a Aliança Láctea Sul Brasileira, os três estados querem fazer do leite mais uma estrela do agronegócio da região. O Oeste de Santa Catarina, Noroeste do Rio Grande do Sul e Sudoeste do Paraná são hoje a região que mais cresce em produtividade do leite no Brasil. Com cerca de 300 mil produtores distribuídos por quase todos os municípios, o Sul é responsável por 33% da produção brasileira de leite. A expectativa é de que em dez anos, a produção aumente 77%, chegando a 19,5 milhões de toneladas de leite por ano.
Fonte: G1.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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