#Safra com saldo negativo

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VBP de Mato Grosso fecha ano com retração de 1,13% em comparação a ciclo passado. Pecuária amenizou impacto

O maior produtor de grãos e fibras do país, Mato Grosso, está longe de repetir o mesmo feito do ano passado, quando também emplacou o título de maior Valor Bruto da Produção (VBP) nacional. A estimativa pa 2013 é negativa e praticamente consolidada em razão do calendário agrícola local estar encerrado. A renda gerada no campo será 1,13% menor do que a contabilizada no ano passado, reflexo da perda de preços das principais commodities estaduais, soja e algodão, o que influenciou diretamente no resultado.

 

Depois de duas safras seguidas com receita em expansão – 2011 e 2012 – Mato Grosso volta a contabilizar perdas no faturamento gerado no campo, justamente em uma safra (2012/13) em que a produção de grãos e fibras ofertou volume 13,64% superior na comparação com o ciclo anterior. Conforme dados apresentados ontem pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Estado encerra o ano com o Valor Bruto da Produção (VBP) – receita agrícola – de R$ 40,91 bilhões ante R$ 41,38 bilhões em 2012, renda que encerrou o exercício como a maior do país ao superar o total do estado de São Paulo, em pouco mais de R$ 37 bilhões.

 

O hiato entre uma safra e outra só não foi mais impactante à receita global do VBP do agronegócio mato-grossense, porque enquanto a renda agrícola encolheu 1,13%, o faturamento obtido na atividade pecuária – pela produção de bovinos, suínos, aves e leite – aumentou 4,28%. Passou de R$ 10,73 bilhões para R$ 11,19 bilhões. A receita agropecuária de Mato Grosso, em 2013, conforme levantamento de setembro do Ministério é de R$ 52,11 bilhões (agricultura mais a pecuária), cifras idênticas às contabilizadas no ano passado e que em função do calendário agrícola encerrado, não deve sofrer alterações significativas.

 

No país, a receita estimada – já que existem culturas de inverno como o trigo em plena colheita – sinaliza expansão de 9,4%, que se confirmada será de R$ 416,98 bilhões ante R$ 380,47 bilhões.

 

CULTURAS – O VBP reflete a receita gerada no campo da porteira para dentro e para avaliar o desempenho de cada uma delas o Mapa considera os preços médios do período – neste caso setembro – e a produção obtida em cada uma das atividades listadas. Para Mato Grosso, o maior peso na composição do VBP vem da soja, do milho, do algodão, da cana-de-açúcar, do arroz e da produção de bovinos, de suínos, de aves e de leite.

 

A maior frustração de receita ocorreu justamente na soja, cultura que é o carro-chefe ao agronegócio estadual. O VBP passou de R$ 23,42 bilhões em 2012 para R$ 21,45 bilhões em setembro deste ano, queda anual de 8,41%. Na contramão, a produção do grão aumentou de 21,36 milhões para 23,66 milhões de toneladas, incremento de 10,76%, para uma redução de mais de 8% no valor de mercado.

 

O algodão exibe a menor receita dos últimos dois anos. O Mapa estima um VBP de R$ 7,59 bilhões, ante R$ 8,18 bilhões em 2012, retração de 7,21%. E o comportamento do mercado de algodão, que aliou redução na oferta da pluma e preços menores em relação à safra anterior, permitiu que o milho se tornasse pela primeira vez na série estadual, a segunda cultura de maior peso no VBP. A safra do cereal foi justamente oposta a da pluma: aumentou a produção em 21,84% – de 18,49 milhões para 22,53 milhões de toneladas – e ampliou o VBP em 22,95%, ao passar de R$ 7,45 bilhões para R$ 9,16 bilhões.

 

Para o arroz a estimativa do Mapa é de que acultura some VBP de R$ 330,69 milhões ante R$ 289,88 milhões, para a cana é R$ 1,29 bilhão ante R$ 1,11 bilhão.

 

PECUÁRIA – O VBP da bovinocultura de corte passou de R$ 7,58 bilhões para R$ 7,89 bilhões, da suinocultura de R$ 667,82 milhões para R$ 716,57 milhões, na avicultura de R$ 1,93 bilhão para R$ 2,03 bilhões e na bovinocultura de leite de R$ 543,45 milhões para R$ 555,62 milhões.

 

 

http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=440331

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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