Redução das pastagens e menor produção provocam alta do leite

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Maior problema ocorre pela entressafra de pastagens, neste ano prejudicada pela seca no Sul do Brasil

Pecuaristas do Rio Grande do Sul estão negociando leite a um preço 7,7% superior ao mesmo perí­odo de 2011, e o consumidor já paga mais 8% no supermercado. O aumento é reflexo da entressafra de pastagens, neste ano antecipada pela seca. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a seca provocou queda de até 50% na produção, e a escassez de leite acirra a disputa pelo produto.

– Em janeiro, tí­nhamos preço recomendado de R$ 0,64, e a indústria chegou a pagar R$ 0,82. Essa diferença de R$ 0,18 foi bem maior do que no ano passado, quando ficou em torno de R$ 0,06 – explica Carlos Feijó, presidente do Conselho Estadual do Leite (Conseleite) do RS, que regula os preços ao produtor no Estado.

Outro motivo da alta de preço é o reajuste nos salários do setor em 10%, acrescenta o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticí­nios e Produtos Derivados (Sindilat-RS), Darlan Palharini. Feijó aponta aumento de 20% nos custos de produção.

– Quando a gente mais precisou investir, o farelo de soja e o milho tiveram alta, inflacionando a ração – lamenta João Augusto Telles, produtor de Pejuçara, noroeste do Estado.

Os preços devem se manter mesmo com a regularização da chuva. Palharini avisa que, neste ano, a indústria trabalha com patamar mais alto:

– Para que todos tenham resultados e possam investir, o preço do litro não poderá baixar de R$ 1,85.

Presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antí´nio Cesa Longo afirma que o preço do leite deve se elevar até agosto. A partir de setembro, espera redução.

Derivados como leite em pó e queijo também podem subir de preço, calcula o executivo do Sindilat. Creme de leite e leite condensado devem seguir estáveis, já que a matéria-prima não vem apenas do Rio Grande do Sul, avalia Longo.
Fonte: Zero Hora

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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