#Raça Guzerá ganha espaço na produção de leite em Uberaba, MG

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Raça de gado é tradicionalmente associada, no Brasil, í  pecuária de corte.
Desenvolvimento da aptidão leiteira teve iní­cio há 19 anos no paí­s.

 

 
O Guzerá, que é uma raça tradicionalmente associada no Brasil í  pecuária de corte, ganha mais espaço e destaque na produção de leite. Em Uberaba, Grana é a atual recordista brasileira de produção de leite da raça. Fíªmea jovem, ela conseguiu 27 quilos em concurso no ano passado e o resultado é fruto do cuidado do pecuarista Marcelo Lack.

“Os machos utilizados são só provados pelo teste progíªnie positivas para leite. As vacas também são provadas”, afirmou Marcelo.

Animais provados são aqueles que tíªm a garantia cientí­fica de boa genética, no caso, para aptidão leiteira. O potencial do rebanho comercial também é alto e cada vaca produz, em média, 13 quilos de leite por dia. Assim, com apenas 150 fíªmeas, a fazenda do produtor Marcelo consegue vender mais de dois mil litros diariamente. «O tirador de leite de gado não puro e que faz uso provado pelo teste progíªnie tem um ganho muito maior, pelo fato da heterose que ele provoca em cruzar o zebu com uma raça mestiça”, explicou.

A aptidão leiteira da raça Guzerá é muito explorada no paí­s de origem, a índia. No Brasil, o desenvolvimento da caracterí­stica começou com o iní­cio do teste de progíªnie da raça há 19 anos. Durante esse tempo, já foram provados mais de 300 animais. O serviço é comandado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ).

“Temos a evolução da duração de lactação, tão importante para a base da pecuária leiteira; evolução na produção, ou seja, nos quilos de leite que temos expectativa de ter acrescido numa lactação”, comentou Mariana Alencar, gerente do Programa de Melhoramento Genético de Zebuí­nos (PMGZ) da ABCZ.

Atualmente, 30 animais são testados. Síªmens de touros estão disponí­veis gratuitamente em centrais para pequenos produtores que quiserem colaborar com as pesquisas. A intenção dos técnicos é ampliar os estudos nos próximos anos e também o potencial leiteiro do guzerá.

“Se o criador continuar engajado na seleção dos animais, isto é, direcionando os melhores indiví­duos para acasalamento, descartando os que não tíªm tanto potencial produtivo e sempre fazendo aferições, a evolução para todas as caracterí­sticas que tenham interesse econí´mico, vai ser muito grande”, ressaltou Mariana.
http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2013/05/raca-guzera-ganha-espaco-na-producao-de-leite-em-uberaba-mg.html

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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