#Proteí­nas do soro de leite são ainda melhores do que se pensava

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As proteí­nas do soro do leite (PSLs) constituem um suplemento nutricional bastante familiar aos esportistas.

Conhecidas genericamente no mercado pelo nome em inglíªs (whey proteins – proteí­nas do soro de leite), elas são vendidas com diferentes marcas e apresentações.

Graças í  riqueza em aminoácidos de cadeia lateral ramificada – aminoácidos essenciais que os seres humanos não conseguem sintetizar, devendo obter por meio da dieta -, as PSLs são amplamente utilizadas para promover o crescimento e estimular a produção de massa muscular.

Tal propriedade também faz delas um complemento nutricional para pessoas em condições patológicas de depleção da musculatura.

As PSLs tíªm também funções anti-hipertensiva e antiulcerosa. Essas funções já eram conhecidas na literatura.

Proteí­nas do leite hidrolisadas

Descobriu-se agora, em pesquisas com cobaias, duas outras propriedades benéficas quando as proteí­nas de soro de leite são previamente hidrolisadas por meio de enzimas (isto é, parcialmente decompostas em peptí­deos – cada um deles formado por dois ou mais aminoácidos).

Os novos benefí­cios são um efeito de redução da hiperglicemia e um efeito de proteção celular e minoração do estresse.

As descobertas foram feitas na Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em pesquisa coordenada por Jaime Amaya Farfan.

O poder das proteí­nas de soro de leite hidrolisadas (PSLHs) de ativar a utilização da glicose também foi descrito por um grupo de pesquisadores japoneses, depois de ter sido observado e relatado pela equipe da Unicamp.

«Os experimentos indicam que a ingestão de proteí­nas do soro de leite, especialmente de proteí­nas de soro de leite hidrolisadas [PSLHs], promove a utilização da glicose sanguí­nea e a sí­ntese de glicogíªnio nos músculos esquelético e cardí­aco. Daí­ seu efeito anti-hiperglicíªmico, de combate ao diabetes ou ao pré-diabetes», disse Farfan.

Hiperglicemia e proteção celular

A hiperglicemia é caracterizada por ní­veis elevados de glicose no sangue, da ordem de mais de 100 miligramas por decilitro.

«A hiperglicemia é extremamente nociva, porque significa ter uma quantidade muito grande de um reagente quí­mico em circulação no sangue. A glicose é um aldeí­do. E, como tal, tende a modificar quimicamente as proteí­nas, receptores e outras moléculas com as quais entra em contato. Modificadas, essas moléculas deixam de funcionar corretamente. Dificuldade de cicatrização, fí­gado gorduroso e cirrose são algumas das consequíªncias», afirmou Farfan.

Quanto í  propriedade de proteção celular, que pode estar associada ao efeito anti-hiperglicíªmico, ela se deve ao estí­mulo que as proteí­nas de soro de leite, e mais ainda as proteí­nas de soro de leite hidrolisadas, produzem sobre a concentração das proteí­nas endógenas de proteção, as chamadas HSPs (heat shock proteins).

As HSPs compõem um mecanismo natural de defesa, capaz de proteger e reparar danos causados í s estruturas de natureza proteica. Elas conferem í s células maior tolerí¢ncia e resistíªncia contra uma série de agentes agressores, garantindo a sobrevivíªncia celular durante perí­odos de estresse.

Os pesquisadores agora pretendem estudar os efeitos das PSLHs em humanos.
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=proteinas-soro-leite&id=9098

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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