#Produtores recebem tanque de resfriamento no CE

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Pequenos produtores de 12 municí­pios cearenses recebem neste míªs tanques de resfriamento de leite para atender ao programa Leite Fome Zero. Os equipamentos são entregues pela Coordenadoria de Apoio as Cadeias Produtivas de Pecuária (Coape). Todos os dias são distribuí­dos 100 mil litros de leite para famí­lias em fator de risco nutricional. A larga produção de silagem para alimentação bovina tem contribuí­do na garantia de leite, produto já afetado pela seca deste ano.

Já foram entregues 150 tanques de resfriamento, agora são mais 32 desses equipamentos para os 13 territórios em que está dividido o Ceará. Com os tanques para conservação do leite acompanham kits de inseminação artificial, de higienização da ordenha e de análise do leite, «para antes de o leite ser colocado no tanque o produtor verificar a sua qualidade e também se não está misturado com água», explica Márcio Peixoto, coordenador de agropecuária da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA). O departamento já cadastrou, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), 2.800 produtores que abastecem o programa Leite Fome Zero em praticamente todos os municí­pios do Estado.

Com os tanques para conservação do leite acompanham kits de inseminação artificial, de higienização da ordenha e de análise do leite. O programa atende crianças de dois a sete anos, gestantes e idosos.

Diariamente, são distribuí­dos 100 mil litros de leite no programa Leite Fome Zero. Representa próximo de 10% do leite produzido diariamente no Ceará (estima-se em 1,1 milhão de litros). São 95 mil litros de leite de vaca e outros cinco mil de leite de cabra. O programa atende crianças de dois a sete anos, gestantes e idosos em faixa de insegurança alimentar. A relação de famí­lias é colhida na faixa de risco social e atendidos pelos programas federais assistenciais. A seleção é feita pelos agentes comunitários de saúde, profissionais que acompanham a realidade local, sobretudo em relação ao í­ndice de desnutrição infantil.

Os 32 novos tanques de resfriamento de leite (bem como os kits complementares) beneficiarão 300 produtores nos municí­pios de Ereríª, Irauçuba, Umirim, Ibaretama, Mombaça, Piquet Carneiro, Boa Viagem, Pentecoste, Iguatu, Baixio, Aurora e Altaneira. O investimento é de R$ 162,8 mil, oriundo do Tesouro do Estado. Os produtores locais são orientados por técnicos da Coordenadoria de Apoio as Cadeias Produtivas de Pecuária (Coape), da SDA.

Seca

A seca no Ceará, ou melhor, no Nordeste, está afetando a produção leiteira. Sem água, sem milho e outros alimentos que servem de ração para o gado, que, portanto, diminui a produção de leite. Mas a estratégia encontrada para amenizar os problemas causados pela estiagem no sertão cearense é a silagem, por meio do acúmulo de sementes de milho e sorgo. O plantio feito logo no final do ano passado tem garantido, neste semestre, que não haja redução de leite na maioria das regiões. «Tíªm regiões no Ceará em que estamos com dificuldade na produção de leite, mas em outras o incentivo í  silagem com milho, sorgo e palma forrageira te garantido alimento suficiente para o rebanho», afirma Márcio Peixoto.

Crédito

Existem linhas de créditos para financiamento da produção de silagem, e os produtores que aderiram a essa estratégia estão sofrendo menos os impactos da seca no que concerne í  alimentação do rebanho. Outra alternativa, essa mais recente, tem sido a pecuária irrigada.

Nos 13 perí­metros irrigados existentes no Estado do Ceará, a produção de capim irrigado tem sido apontado como garantia de alimento para os animais. Isso tem contribuí­do para a produção leiteira. De acordo com uma projeção feita pela Agíªncia de Desenvolvimento Econí´mico do Estado do Ceará (Adece), a produção leiteira em áreas irrigáveis pode ser bastante rentável e, em alguns casos, ter maior potencial de lucro do que na produção de frutas.

Entregues

150 tanques de resfriamento já foram entregues, agora são mais 32 desses equipamentos para os 13 territórios em que está dividido o Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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