Preço do leite sobre no RS

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Incremento não cobre aumento nos custos e produção deve recuar nos próximos meses.

O preço do leite pago ao produtor no Rio Grande do Sul deve subir 1,55% em outubro em relação ao preço praticado em setembro. De acordo com o Conseleite, no míªs passado o litro apresentou alta de 2,21% na comparação com agosto. A expectativa é de que na relação entre agosto e a previsão para outubro a alta seja de 3,80%.

Para o produto entregue em setembro o preço do litro acima do padrão ficou em 0,7764; para o padrão em 0,6751 e para abaixo do padrão 0,6076. Para o produto entregue em outubro, o valor projetado para o litro acima do padrão é de 0,7884; no padrão 0,6856 e abaixo do padrão, 0,6170.
A recuperação foi considerada tí­mida pelo presidente da comissão de leite da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Jorge Rodrigues. Segundo ele, nos últimos tríªs meses o custo de produção aumentou 20%, enquanto o preço do leite se manteve próximo dos valores atuais. Em julho o preço pago pelo litro do leite padrão foi de R$ 0,6567; em agosto, R$ 0,6605 e em setembro, 0,6751.
Estimativa da Federaçao dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag) aponta que, por litro, o produtor investe o mesmo que recebe ou mais. “Os produtores não vão parar, mas estão com dificuldades em razão dos custos de produção”, afirma o presidente da Fetag, Elton Weber.
Somada a falta de condições financeiras de manter a suplementação do gado í s perdas caudas pela geada e pelo granizo que atingiram as regiões Norte e Noroeste do Estado,  há 20 dias, a expectativa é de que o Estado tenha uma safra de leite «negativa», pelo menos nos próximos dois meses.
«Já há um recuo de produção, pois o produtor não tem como manter  a suplementação com concentrado. Vai ter que haver um alinhamento de preços ou o produtor não terá como sobreviver», argumenta Rodrigues.
Em setembro, foi reportado recuo de 5%. A expectativa é de que para outubro e novembro as perdas sejam ainda maiores.
O granizo e a geada  prejudicaram as pastagens de inverno que ainda faziam alimentação e também os cultivos de verão que estavam implantados e terão de ser refeitas. Rodrigues acrescenta que, além dessa perda recente, «estamos desde o ano passado com as forragens prejudicadas, com a safra colhida com seca e de baixa qualidade.»

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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