#Portalacteo:Mastite bovina pode reduzir em até 45% a produção de leite

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A mastite é uma doença que atinge vacas leiteiras e causa a inflamação da glí¢ndula mamária, ocasionando prejuí­zos í  atividade de produção de leite. De acordo com a pesquisadora da Embrapa Rondí´nia, Juliana Dias, a doença pode provocar diminuição da produção, morte ou descarte precoce de animais e queda na qualidade do produto final. Além das perdas, a infecção pode representar risco í  saúde humana devido í  eliminação de microrganismos e toxinas no leite consumido.

As bactérias são as principais causadoras da mastite, mas ela também pode ocorrer devido í  infecção por fungos, algas e ví­rus. A doença pode se apresentar de duas formas. A forma clí­nica é caracterizada por alteração no leite, podendo ocorrer também anormalidades visí­veis no úbere, como aumento de temperatura e edema. Já a forma subclí­nica é caracterizada pela ausíªncia de alterações visí­veis a olho nu. “A forma subclí­nica ocorre com mais frequíªncia sendo responsável por cerca de 70% das perdas, e pode diminuir a produção de leite em até 45%”, informa Juliana.
Controle

Para o controle da mastite, um conjunto de medidas pode ser aplicado junto ao rebanho, como: realização do teste da caneca telada em todas as ordenhas para o diagnóstico de mastite clí­nica; realização do California Mastitis Test (CMT) a cada quinze dias para o diagnóstico da mastite subclí­nica; desinfecção das tetas antes da ordenha; secagem das tetas com papel toalha; realização da ordenha manual ou colocação da ordenhadeira mecí¢nica; desinfecção das tetas após a ordenha e alimentação dos animais para que eles permaneçam em pé até o completo fechamento do esfí­ncter da teta.

“Para evitar a transmissão da mastite, além do manejo de ordenha adequado, recomenda-se a implantação da linha de ordenha, utilizando como base o resultado do CMT. A linha é estruturada de forma que as vacas negativas sejam ordenhadas primeiramente. Em seguida, as vacas com mastite subclí­nica e, por último, os animais com mastite clí­nica”, explica Juliana.

Os animais que estiverem recebendo tratamento devem ser marcados e o leite deles descartado durante o perí­odo, para evitar a presença de resí­duos no leite do tanque ou latão. Outra medida é a limpeza e manutenção dos equipamentos de ordenha a cada seis meses, visando garantir a sanidade da glí¢ndula mamária. A lavagem do equipamento deve ser feita imediatamente após a ordenha seguindo as instruções do fabricante.

Durante a secagem, o uso de antibióticos especí­ficos em todos os quartos do animal é fundamental para o tratamento de casos subclí­nicos, adquiridos durante a lactação, e também para a prevenção de novas infecções durante o perí­odo seco. A recomendação é que o animal tratado seja acompanhado durante as duas primeiras semanas pós-tratamento. De acordo com Juliana, as vacas com mastite crí´nica não curada não devem ser utilizadas para a produção nem ficar junto com o restante do rebanho.
Prevenção e monitoramento

Para evitar a ocorríªncia da mastite no rebanho, recomenda-se a análise do California Mastitis Test (CMT) ou CCS, ouexame microbiológico do leite, dos animais a serem comprados. O monitoramento da doença deve ser feito através da coleta sistemática de dados de CCS dos animais.

http://www.expressomt.com.br/economia-agronegocio/mastite-bovina-pode-reduzir-em-ate-45-a-producao-de-leite-29415.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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