#Portalacteo: Os mercados de produtos lácteos apresentam indí­cios de alta de preços.

«Os fundamentos alta de preços» nos mercados lácteos «estão dando seus frutos», disse o Commonwealth Bank of Australia, ao apontar o enfraquecimento das perspectivas para a produção na Austrália e na Nova Zelí¢ndia em um momento de crescente demanda chinesa. O banco se recusou a fazer uma previsão firme de uma extensão da manifestação mais recente do mercado, dizendo que «a volatilidade dos preços dos produtos lácteos do mundo nos últimos anos é um lembrete de que os mercados agrí­colas não se movem em linha reta».
Os preços em globalDairyTrade, o leilão dirigido pela Fonterra, maior exportador mundial de produtos lácteos, estabeleceu um máximo, na semana passada, num perí­odo dos últimos 19 meses.
No entanto, destacou as condições que se esperariam para apoiar os valores lácteos – possivelmente nos próximos anos, ao término da demanda chinesa.

Déficit de umidade extrema

Em termos de produção, a oferta de leite da Nova Zelí¢ndia, o maior paí­s exportador de laticí­nios, «está em risco por causa da seca», disse o Sr. Mathews, observando que a Ilha do Norte recebeu menos da metade das chuvas normais de Janeiro.
«Os déficits de umidade extremas já existem na maioria das regiões principais produtoras de leite. O forte aumento dos preços nos leilões globalDairyTrade no míªs passado, especialmente para as entregas concedidas, é indicativo da rigidez prevista no abastecimento futuro »
As chuvas escassas tem prejudicado a entrega de leite na Austrália também, com a queda de 5,5% no míªs passado em comparação com janeiro de 2012, levando Dairy Austrália a uma redução de 0,2%, sua estimativa para o crescimento da produção em 2012-13.
«As difí­ceis condições sazonais continuarão a colocar pressão sobre a produção de forragem e orçamentos de abastecimento, ou seja, a rentabilidade dos agricultores e da produção foram atingidos fortemente em 2013», disse Dairy Austrália.

A crescente demanda

Esses retrocessos são dados em um perí­odo em que os produtores do hemisfério norte estão se preparando para uma primavera «seca» de produção de leite, ocorre em um contexto de crescimento contí­nuo na demanda, com um aumento de 2,6% ao ano .
O comércio está crescendo ainda mais rápido, em um 6%, grande parte graças í s necessidades da China, cujo consumo de manteiga, leite lí­quido e leite em pó integral cresceu 5% ao ano desde 2010, e o leite desnatado em pó, 25%.
No entanto, o consumo por parte da China é ajustado levando em conta a população de 1,35 bilhão e tem um longo caminho a percorrer antes de alcançar a média regional.
O consumo de leite lí­quido, per capita, é de 40% da média dos paí­ses desenvolvidos da ísia; 16% de gordura e 12% em queijo.

A falta de recursos naturais

A perspectiva da crescente demanda cai no jogo dos exportadores como a Nova Zelí¢ndia, cuja relativa proximidade com a China, faz que seja uma fonte óbvia de consumo de produtos lácteos.
«A falta de recursos naturais para a produção de leite na China – a escassez de terra, água doce, grãos e pasto – tem contribuí­do para sua maior participação no mercado de lácteos, satisfazendo os mercados globais » disse Mathews.
«Apesar do investimento em genética leiteira e em infra-estrutura, a recente escassez de alimentos locais, evidencia-se pelas importações de milho, trigo e soja, que apoiam nossa opinião, de que o crescimento futuro do consumo de produtos lácteos na China se satisfaz em grande parte pelas importações.»
Muitos grupos, incluindo o laticí­nio Fonterra e a dinamarquesa Arla Foods, anunciaram unidades de desenvolvimento para aproveitar o mercado de laticí­nios chiníªs.

fonte: www.edairynews.com/br

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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