#Portalacteo: LBR, a campeã que só perde

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A LBR recebeu 700 milhões de reais do BNDES para se tornar um campeão nacional do leite. Mas o dinheiro acabou e o lucro não veio. E agora
Criada em janeiro de 2011 da união de duas das maiores empresas nacionais de leite (com o patrocí­nio do BNDES), a LBR foi eleita um dos “campeões nacionais”, aquele seleto grupo de empresas escolhidas pelo governo para mandar em seus mercados subsidiadas pelo meu, o seu, o nosso dinheiro.

Mas algo vem dando muito errado com esse campeão. Basta analisar os principais pontos da reestruturação em curso. Segundo EXAME apurou, nada menos que 15 de suas 33 fábricas foram fechadas. Das 23 marcas originais, 14 foram aposentadas. Cerca de 1 400 funcionários perderam o emprego.

O banco de investimento Rothschild foi contratado para tentar dar um jeito na dí­vida de 420 milhões de reais que vence nos próximos 12 meses. E o BNDES negocia a entrada de um novo sócio para aliviar as finanças.

O plano é resultado de uma situação crí­tica. Desde sua criação, no iní­cio de 2011, o campeão nacional do leite só perde dinheiro. Até abril, a empresa acumulava um prejuí­zo de 400 milhões de reais. A LBR é resultado da união da Leitbom, que tinha as gestoras de fundos de private equity GP e Laep como sócias, com a Bom Gosto, controlada pelo empresário Wilson Zanatta.

Tinha marcas reconhecidas, como a Parmalat, e uma inédita rede nacional de captação e processamento de leite, com fábricas em dez estados. Dinheiro não era problema. O BNDES de Luciano Coutinho entrou como sócio com um aporte de 700 milhões de reais para ficar com 30% da companhia.

A expectativa era enorme: com tamanho de gigante, a LBR superaria o histórico de problemas das empresas de leite. Mas as vantagens ficaram no papel. Além de não dar lucro, a empresa gastou o dinheiro do BNDES em seis meses.

O que aconteceu com a LBR? Apesar do ufanismo que circunda o nascimento de um “campeão nacional”, a empresa uniu duas operações com históricos de crescimento atabalhoado, dí­vidas e prejuí­zos. Leitbom e Bom Gosto trouxeram uma dí­vida total estimada em 600 milhões de reais.
http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1023/noticias/lbr-a-campea-que-so-perde

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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