Dezenas de pessoas lotaram o armazém que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mantém no Distrito Industrial de Teresina í procura de milho a preço subsidiado, produto que voltou a ser comercializado. Cerca de 300 toneladas de milho, ao preço de R$ 18 a saca de 60 quilos, estão í disposição dos criadores, mas cada um deles só terá direito a 1.000 quilos por míªs. A limitação foi imposta para que o governo possa atender a todos que necessitam.
Além das 300 toneladas que já foram desembarcadas, outras sete carretas aguardam no pátio o momento de descarregar. “Outras carretas estão a caminho, estamos só começandoâ€, garante um funcionário do armazém.
O Piauí ficou sem milho, porque os caminhoneiros se recusavam a fazer o transporte do produto adquirido nos estados de Goiás e Mato Grosso, alegando que o preço do frete era baixo e que não conseguiam cargas de retorno. Com o reajuste no preço do transporte, a situação foi regularizada. “Tudo que vier serveâ€, comemora Francisco Barrosos Barbosa, criador no município de Campo Maior, que aguardava na fila o momento de ser atendido. “Os animais estão morrendo de fomeâ€, garante.
Barbosa, com a suspensão temporária da venda do milho nos armazéns do governo, estava comprando milho a R$ 45 o saco. â€œí‰ muito caro, inviabiliza o criatórioâ€, explica.
Luiz Bandeira, outro criador de Campo Maior, agendado desde a semana passada para a compra do milho, conta que chegou a perder vários animais do seu plantel. “Com este milho, vou alimentar os que estão mais magros e tentar salvá-losâ€.
Fonte: matéria adaptada do Governo do Piauí