#Petrobras contribuiu para aumentar a oferta do leite no sertão

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Projeto Melhoramento Genético e Qualidade do Leite ampliou renda de agricultores familiares no sertão sergipano. Presença da Petrobras no sertão de Sergipe fez garantir produção e oferta do leite no Estado no perí­odo da seca

Petrobras e Projeto Dom Helder Camara/SDT-MDA avaliaram positivamente os resultados do Projeto de Melhoramento Genético e Qualidade do leite, que embora no perí­odo da maior seca dos últimos 40 anos, fez garantir com qualidade a produção e oferta do leite no Território e nascer bezerros geneticamente melhorados.

O Projeto de Melhoramento Genético e Melhoria na Qualidade do Leite tem como proponente a *Associação dos Trabalhadores Rurais Agrovila I (Cachoeirinha I), localizada no municí­pio de Gararu e é coordenado assessorado pelo Projeto Dom Helder Camara e seus parceiros, com sede em Poço Redondo, sendo conduzido de forma coletiva conjunta através de uma comissão constituí­da pelos representantes de cada comunidade/assentamento beneficiados. Esta comissão é composta por aproximadamente 15 agricultores, técnicos do projeto, PDHC e instituições parceiras onde acompanhavam, avaliavam e efetivavam a execução das ações planejadas.

O gestor da Petrobras, Thiago Ferreira veio conferir de perto o projeto Melhoramento Genético e Qualidade do Leite financiado através do edital Petrobras Cidadania em parceria com o Projeto Dom Helder Camara/SDT-MDA no alto sertão sergipano.Ele participou de reuniões nos municí­pios de Nossa Senhora da Glória, Gararu e Porto da Folha e visitou os empreendimentos construí­dos; viu todo material distribuí­do e ainda teve a oportunidade de conhecer frutos do projeto, bezerros já nascidos através da inseminação artificial feita pelo agricultor inseminador, uma ação também resultante do curso oferecido pelo Projeto Melhoramento Genético, em parceria com o Projeto Dom Helder Camara.

A visita objetivou constatar e avaliar as ações realizadas e os resultados/impactos na vida dos agricultores familiares que participaram diretamente do Projeto.

Nas reuniões estiverem presentes os agricultores beneficiados, a supervisora do Projeto Dom Helder Camara em Sergipe, Tatiana de Souza; o coordenador do projeto, Alexandre Santana; o zootecnista, Rafael de Paula Xavier; os técnicos agropecuários que acompanham o Projeto e representantes de instituições parceiras – SASAC, CDJBC

A Petrobras vem apostando na bovinocultura leiteira do sertão sergipano desde 2009, com o financiamento do primeiro projeto de forragem. Neste, houve a plantação de milho, sorgo e gliricí­dea, entrega de máquinas forrageiras, construção de silos anéis e diversas formaçõe, garantindo assim a complementação protéica da alimentação do rebanho na época da estiagem. Em 2011, continuou apostando e utilizando técnicas de inseminação artificial, higiene e ordenha, utilização de tanques de resfriamento,formação de agricultores inseminadores e experimentadores.

Os objetivos especí­ficos do Projeto são: melhorar a Qualidade Genética do Rebanho; produzir mais Leite; diminuir a quantidade animais por hectare reduzindo a pressão ambiental; melhorar a qualidade do leite; higienização da ordenha; higienização da armazenagem; aumento do valor de venda do Leite; desenvolver agricultores referíªncia; formar 20 agricultores multiplicadores, estes possam através de suas próprias experiíªncias servir como exemplo para os 200 agricultores familiares.

Segundo o gestor do projeto na Petrobras, Thiago Ferreira, investir na bovinocultura sergipana produziu resultados positivos, obtendo um bom í­ndice de aproveitamento, ampliando a geração de renda da região.

Os investimentos serviram ainda para empoderar os agricultores através do conhecimento, assevera a supervisora do Projeto Dom Helder Camara, Tatiana de Souza. Ela explica que os agricultores tiveram a renda ampliada e ganharam mais autonomia nos negócios.

Foi muito gratificante, já que no perí­odo da maior seca dos últimos tempos, termos o agricultor satisfeito com o nascimento de bezerros geneticamente melhorados, com a manutenção da produção do leite e agora com ordenha, manuseio e armazenamento de forma adequada e higiíªnica dando-lhes autonomia e empoderamento de negociação na venda direta e com aumento do preço do leite,assevera a supervisora.

A Petrobras assegurou aos agricultores familiares durante a execução do Projeto Melhoramento Genético e Qualidade do Leite, diversos equipamentos e

Foram realizadas ações práticas de Dias de Campo, um dia por comunidade/míªs, com temas correlatos a melhoria de qualidade de leite e genética.

O Projeto garantiu também o Curso de Inseminação para 80 agricultores, que receberam certificação, garantindo que em cada comunidade no mí­nimo 04 agricultores estão aptos a realizar inseminação artificial.

Dos duzentos agricultores beneficiados, 20 se transformaram em agricultores multiplicadores, distribuí­dos em 10 comunidades dos municí­pios de Canindé de São Francisco, Poço Redondo, Monte Alegre, Gararu , Nª. Sra da Glória e Porto da Folha.

Os agricultores participantes adquiriram 200 kits de ordenha higiíªnica e 200 kits de análise de leite: kits de ordenha de fácil utilização desenvolvidos pela EMBRAPA e kits de análise básica para aferição da qualidade do leite; além de 10 tanques de resfriamento : 01 tanque por comunidade atendida, que está sendo acompanhado de um galpão para sua melhor instalação.

O projeto garantiu ainda, 10 brets com balança: 01 por comunidade, equipamento importante para monitoramento e avaliação sanitária do rebanho,além de grande utilidade para realizar inseminação artificial e 10 kits de inseminação artificial: 01 kit por comunidade, composto por um botijão de resfriamento, pipetas e síªmen para inseminação dos animais.

Petrobras contribuiu para aumentar a oferta do leite no sertão

Os resultados de tudo isso é visí­vel no rebanho, no trabalho cotidiano dos agricultores, bem como na fala e no bolso deles.

Antes da implantação do Projeto Melhoramento Genético e Qualidade do Leite, o litro do leite era comercializado por apenas R$ 0,50, atualmente é vendido a RS 1,10, conforme explicou o agricultor Osvaldo Pedreira.

A Petrobras, em Sergipe, não investe apenas no petróleo extraí­do do seu litoral, investe também em desenvolvimento e cidadania. Em parceria com o Projeto Dom Helder Camara/SDT-MDA/FIDA-GEF vem transformando o tão conhecido leite do Alto Sertão Sergipano – bacia leiteira do Estado em ouro branco nas mãos dos seus produtores.

Os 200 agricultores do sertão sergipano, que compõem o Projeto Melhoramento Genético e Qualidade do Leite, em parceria com o Projeto Dom Helder Camara e Petrobras), estão satisfeitos com os resultados obtidos a partir de técnicas de ordenha higiíªnica, inseminação artificial, utilização de silagem e alimentação do gado.

Na avaliação técnica foi constatado que 93% utilizam a silagem, enquanto 56% usam as técnicas de ordenha higiíªnica; 39% já utilizam a inseminação artificial e 25% utilizam o sal mineral na alimentação do gado leiteiro.

Quando questionados aos agricultores que se tinham conhecimento de que a comunidade foi beneficiada com motor.forragem ( elétrico ou diesel, 93% afirmaram positivamente, destes 73% disseram que fazem isso do aparelho. Do que utilizam o motor, 99% afirmaram que após o uso dos motores houve uma economia dos curtos com moagem da ração, visto que esse serviço era pago para terceiros. O valor médio mensal economizado foi de R$ 457,00

Ainda na análise quando indagados sobre a principal fonte de renda, os beneficiários responderam da seguinte forma: 45% afirmam ser a bovinocultura leiteira, a sua principal fonte de renda; 22% estão divididos com outras fontes; 12% afirmam que a principal fonte de renda provém de outras fontes que não foram mencionadas; 9% afirma ser a bovinocultura dividida com caprinocultura; 2% afirmam ser a horticultura a principal fonte de renda; 7% afirma que os programas sociais representam a principal fonte de renda da famí­lia

Dos 76% dos entrevistados que possuem como principal atividade econí´mica a bovinocultura leiteira, afirmaram que o principal destino da produção é o seguinte: 78% comercializam o leite para atravessadores; 20% vendem diretamente para laticí­nios e 2% das famí­lias tem como principal destino o autoconsumo.

Quando indagados sobre se acham que tendo um tanque de resfriamento próprio ou utilizar o tanque de um laticí­nio, se existe diferença? Os agricultores responderam: 75% acham que com um tanque de resfriamento próprio ( da associação) melhora o poder de barganha sobre o preço do leite e/ou a autonomia dos produtores; 54% dos entrevistados já estão com seus tanques de resfriamentos instalados e funcionando, destes,o 69% alegam que após a instalação do tanque de resfriamento o valor vendido do litro do leite melhorou, ou seja, após a instalação dos tanques de resfriamento o valor do litro do leite aumentou em média R$ 0,26 centavos, o que representa um percentual de 40%, visto que o valor médio pago pelo leite antes do projeto era de R$ 0,63 e passou para R$ 0,89 centavos, após a instalação dos tanques de resfriamento e apropriação das técnicas aprendidas.

Após garantir a forragem, o melhoramento do rebanho e do leite, os agricultores sonham agora com uma melhor comercialização – entreposto sifado de leite – cooperativa e conforme explica a supervisora Tatiana de Souza, o Projeto Dom Helder diz está disposto a continuar sonhando junto e garante buscar novos parceiros financiadores e quem sabe, a própria Petrobras para fechar o ciclo de empoderamento e autonomia desses agricultores.

O gestor Thiago Ferreira admitiu que o Projeto Melhoramento Genético e Qualidade do Leite da Petrobras levou benefí­cios para os agricultores do sertão e os resultados foram comprovados tanto pelos relatórios de prestação de conta enviados pela Associação proponente – Associação Agrovila I Cachoeirinha, localizada em Gararu, através de sua assessoria técnica, quanto pelo que ele observou de perto ouviu pelo relatos dos beneficiários.

A próxima etapa do Projeto será organizar os agricultores para formar uma cooperativa de leite no sertão, destaca o coordenador Alexandre Santana, mas por enquanto, a ideia da formação da cooperativa está no papel, visa fortalecer a comercialização do leite no sertão para contribuir com a economia e renda das famí­lias de agricultores.

Da Assessoria de Imprensa.Projeto Dom Helder Camara.

Cláudia Meireles
http://www.faxaju.com.br/conteudo.asp?id=164262

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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