Pesquisa aponta contaminação em queijos tipo frescal feitos na região

Bactéria que pode causar diarreia e vômito foi encontrada em amostras. Tanto queijos industriais como artesanais apresentaram índices.
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Bactéria que pode causar diarreia e vômito foi encontrada em amostras. Tanto queijos industriais como artesanais apresentaram índices.

Uma pesquisa feita pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) encontrou bactérias em queijos do tipo minas frescal produzidos em três cidades do Sul de Minas: Três Corações (MG), Perdões (MG) e Três Pontas (MG). A bactéria encontrada nos produtos foi a Staphylococcus Aureus.

Foram usadas na pesquisa 20 amostras de queijo minas tipo frescal produzidos artesanalmente e 20 industrializados. Na maior parte dos queijos, a bactéria foi encontrada. O valor tolerável, segundo a legislação brasileira, é de 500 unidades formadora de colônia porgrama. Nos queijos de produção industrial, 20% das amostras apresentaram contaminação. Já nos artesanais, 40% das amostras analisadas estavam com quantidade de bactérias acima do permitido.

A bactéria encontrada nos produtos é comum de ser encontradas na pele. Por isso a importância de higienizar as mãos na hora de manipular o queijo, justamente para evitar a contaminação do produto. Segundo a professora de microbiologia Stael Maria Costa, as reações da bactéria no organismo são quase imediatas.

“A pessoa pode ter diarreia, vômito e outros sintomas até duas horas depois [de ingerir o queijo contaminado]”, explicou.

Para se livrar das contaminações, uma fábrica de Três Corações que faz o queijo Minas tipo frescal se previne. São usados equipamentos de inox, que não enferrujam e são mais fáceis de limpar. Os funcionários também usam botas, luvas, toucas e máscaras.

“É uma forma de evitar o contato direto do colaborar com o produto”, explicou o engenheiro de alimentos Derli Pereira.

Já a professora Stael dá dicas de como se prevenir da contaminação. “A coloração indica muito como está o queijo. É preciso observar o soro, se estiver claro, é mais difícil que tenha bactérias. Já se estiver turvo, as bactérias estão se multiplicando”, detalhou.

http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2015/03/pesquisa-aponta-contaminacao-em-queijos-tipo-frescal-feitos-na-regiao.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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