Em Três Lagoas um sítio se destaca no mercado da pecuária local com a produção de leite. Ângelo Tibery é o proprietário desta pequena propriedade que desafia rótulos do setor, como o de que a produção leiteira de qualidade precisa de altos investimentos e requer uma fazenda maior. Tibery foi recentemente entrevistado pelo apresentador Marco Garcia em seu programa semanal, o TVC Rural exibido pelo canal 13.
O produtor revela que quando comprou seu sítio tinha o desejo de passar a maioria dos dias lá com sua família, inclusive com sua filha, criança na época. Por esse motivo deu o nome à propriedade de Meu Mundo. “No começo a gente tirava leite manualmente e já bebia. A infância da minha filha foi isso”, conta.
Motivado com o sonho de tornar o leite o seu próprio negócio, Ângelo investiu aproximadamente R$ 350 mil, desde maquinários a treinamento cedido aos seus funcionários. Além disso, a estrutura física do local onde é feito a ordenha das vacas passou por reformas. O investimento, na opinião do proprietário, foi muito bem feito. Outro destaque é o de que a produção só daria certo em uma propriedade de médio e grande porte.
A produção de leite consegue suprir as dívidas que o sítio gera e ainda fornece ao produtor uma considerável margem de lucro. “A propriedade não era rentável à família, ao contrário, só tínhamos gastos com ele no começo. Hoje conseguimos um bom dinheiro com a produção.”
De acordo com Rogério Alves, gerente de pecuária do sítio, a produção antes da introdução do maquinário era quase 50% menor que atualmente. No máximo 20 vacas eram ordenhadas por dia manualmente, ao passo que hoje, o número quase dobra. São ordenhadas de 35 a 40 vacas diariamente. A propriedade conta ainda, com três tipos distintos de vacas.
HIGIENE
A produção leiteira não exige apenas investimentos voltados para a retirada do leite. Segundo Tibery, o procedimento de higienização é uma das etapas mais importantes na rotina de seu sítio.
O animal é higienizado antes e depois de ser ordenhado. A preocupação atende uma das normas laticínios, para que se evite o surgimento de fungos e bactérias.
O trabalho com uso de equipamentos modernos inibe o contato entre o funcionário e o leite e não há contato das mãos com a região do úbere da vaca.
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