#Palestra aborda seleção gení´mica e melhoramento genético na pecuária de leite

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Em 2011, o holandíªs liderou a tabela de vendas de síªmem com 59% do total, seguido de 17% do Gir Leiteiro

O uso da inseminação artificial ainda é pequeno no rebanho leiteiro nacional. Apenas 12% do total usa esta técnica, contra í­ndices de 90% ou mais em paí­ses desenvolvidos

Nos dias 21 e 22 de agosto acontecerá o Encontro da Pecuária Leiteira da Scot Consultoria, em Ribeirão Preto (SP). Um dos palestrantes será Wiliam Tabchoury, engenheiro agrí´nomo formado pela Esalq-USP e gerente do Produto Leite da CRV Lagoa. Ele abordará o tema sobre seleção gení´mica e o melhoramento genético na pecuária de leite.

Para saber um pouco mais sobre a palestra, confira abaixo a entrevista que ele concedeu í  Pamela Alves, analista da Scot Consultoria.

Scot Consultoria: Nos últimos anos, quais raças tíªm despontado na preferíªncia do produtor leiteiro? Quais as raças cruzadas/hí­bridas que possuem boa produtividade e melhor adaptabilidade í s condições climáticas do paí­s?
Wiliam Tabchoury: Quando se analisa as vendas de síªmen nos últimos cinco anos, detecta-se uma clara tendíªncia de prevalíªncia de determinadas raças. Em 2011, o holandíªs liderou com 59% do total, seguido de 17% do Gir Leiteiro, 16% do Jersey, 8% do Girolando e 2% de outras raças leiteiras.

Os grandes destaques em termos de crescimentos percentuais, na venda de síªmen em 2011, ficaram por conta da raça Girolando, com 49%, seguido do Holandíªs (19%), Gir Leiteiro (17%) e Jersey (11%).

Scot Consultoria: O uso de IA/IATF já é comum na produção leiteira? Qual a porcentagem do rebanho leiteiro brasileiro que já usa essa tecnologia? Qual o custo benefí­cio do uso de IATF/IA na pecuária de leite?
Wiliam Tabchoury: O uso da inseminação artificial ainda é pequeno no rebanho leiteiro nacional. Estima-se que somente 12% do total usa esta técnica, contra í­ndices de 90% ou mais em paí­ses desenvolvidos e com elevadas produções de leite.

A técnica de IA permite uma série de vantagens ao produtor de leite, tais como: maior progresso genético do rebanho; aumento no percentual de nascimentos de fíªmeas, através do uso do síªmen sexado; maior controle de endogamia; aumento na quantidade alojada de fíªmeas nas fazendas, em função da eliminação dos machos, além de ser mais barata e acessí­vel aos produtores de leite, quando comparada í  monta natural.

Portanto, trata-se de uma questão muito mais de cunho cultural do que financeiro, que pode ser alterada através de uma melhor divulgação e conhecimento da técnica, além do incremento na capacitação e qualificação da mão-de-obra nas fazendas.

Scot Consultoria: A baixa produtividade é uma realidade na maioria das propriedades leiteiras no Brasil. De que forma, os trabalhos em genética víªm sendo conduzido para a busca de um animal mais adaptado aos diferentes climas do paí­s? Algum destaque, dentro de alguma raça e/ou região?
Wiliam Tabchoury: O melhoramento genético moderno tem priorizado a longevidade, o aumento da produção de leite e de sólidos e, ainda, a seleção de indiví­duos com uma conformação mais funcional.

Trata-se da busca por um biótipo mais funcional e eficiente, dentro de uma mesma raça ou de cruzamento. Sabe-se cientificamente que os indiví­duos mais funcionais são aqueles que tíªm estatura mediana, maior força leiteira, úberes mais aderidos ao corpo e melhores conjuntos de pernas e patas. Isto se consegue de uma maneira mais certa com a inseminação artificial, que tem espaço para crescer no Brasil, uma vez que atinge somente 12% do rebanho leiteiro nacional.
http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI314339-18530,00-PALESTRA+ABORDA+SELECAO+GENOMICA+E+MELHORAMENTO+GENETICO+NA+PECUARIA+DE+LEI.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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