Metade das marcas de #leite do RS foi afetada por investigações de fraude

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Metade das marcas de leite disponíveis no Rio Grande do Sul foi afetada pelas investigações de fraude realizadas desde o ano passado pelo Ministério Público, segundo o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat-RS). 

Diante das denúncias, consumidor admite receio na hora da compra. Fabricantes querem reconquistar a confiança da população.

 

Metade das marcas de leite disponíveis no Rio Grande do Sul foi afetada pelas investigações de fraude realizadas desde o ano passado pelo Ministério Público, segundo o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat-RS). Agora, o desafio dos fabricantes é reconquistar a confiança dos consumidores, como mostra a reportagem do RBS Notícias (veja o vídeo).

Nesta semana, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou que detectou a presença de álcool etílico em lotes de leite e de requeijão de duas cooperativas do Rio Grande do Sul, informação que foi contestada pelas cooperativas nesta quarta (6). Os produtos já foram recolhidos do mercado.

Depois de tantos casos de adulteração, os consumidores ficaram inseguros a respeito da qualidade do produto. “Sempre fico em dúvida agora. Volta e meia tem problema. A gente não está muito confiante”, admite o aposentado Edevaldo Xavier.

A dona de casa Eva Perugini também relata que fica com receio na hora de escolher a marca para comprar. “Agora está difícil mesmo. A gente não sabe qual comprar”.

De acordo com o Sindlat-RS, são 13 marcas envolvidas nas investigações: Batavo, Líder, Bom Gosto, Parmalat, Italac, Piá e Santa Clara passaram por ajustes e continuam no mercado. Já Latvida, Pavlat, Mu-Mu, Hollmann, Goo Lak e Só Milk saíram de circulação.

De acordo com a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), as vendas de leite não caíram. Mesmo assim, a imagem das indústrias ficou arranhada, segundo a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e o Conselho Estadual do Leite.

“Primeiro, nós tivemos, sim, um efeito de dúvida em relação aos episódios. Mas hoje, com a continuidade da fiscalização e punindo os culpados, eu acho que nós teremos um ganho na verdade com esse espaço de mercado”, aponta Jorge Rodrigues, presidente da Comissão de Leite da Farsul e do Conselho Estadual de Leite.

O equilíbrio do mercado é importante também para mais de 120 mil produtores que fornecem leite às indústrias do estado. “A gente fica naquela expectativa do que vai nos afetar. Se o preço vai subir, vai se manter”, avalia a produtora Simone Kracknecker.

O Sindilat-RS aposta na transparência para tentar reverter a situação. Na próxima edição da Expointer, por exemplo, será lançado um portal na internet para divulgar os resultados dos testes aplicados nos produtos que chegam aos supermercados. Será uma informação a mais para facilitar a escolha da população.

“Tem que dar essa transparência, de quantos testes são feitos, em qual laboratório, para que efetivamente a opinião pública seja uma aliada nossa. Essas informações, hoje, o Ministério da Agricultura têm todas elas, mas não pode divulgar. Temos que ultrapassar algumas burocracias”, afirma Darlan Palharini, secretário executivo do Sindilat-RS.

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/campo-e-lavoura/noticia/2014/08/metade-das-marcas-de-leite-do-rs-foi-afetada-por-investigacoes-de-fraude.html

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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