# MDA investe em tecnologia para melhorar qualidade e produção de leite

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Responsável pelas polí­ticas públicas que incrementam a atividade da agricultura familiar no paí­s, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) também financia projetos que levam mais tecnologia e qualidade para o campo. í‰ o caso, por exemplo, das parcerias com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e com a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), envolvendo vários pacotes de ações voltados, especificamente, para os agricultores familiares. Entre os casos bem-sucedidos estão o manejo sanitário do rebanho, a gestão econí´mica da propriedade e, em especial, os kits de ordenha manual e de inseminação para bovinos.

Outro exemplo, conforme assinala o consultor da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) do MDA, Fábio Teles, é o do aproveitamento das gramí­neas como base para obtenção do leite, desenvolvido pela Embrapa, por meio do Centro Nacional de Pesquisas de Gado de Leite (CNPGL). Ao pesquisar o melhor tipo de capim para o gado que possui, o agricultor obtém um leite mais natural e com a garantia alimentar. «Existem diversos tipos de gramí­neas, como as tropicais e as temperadas, que melhoram muito o pasto do gado da agricultura familiar. São medidas muito simples, mas de grande resultado e praticidade para o produtor», explica Fábio.

Embrapa

Nova ferramenta obtida pela agricultura familiar, o Kit Embrapa de Ordenha Manual, é uma tecnologia social que visa a melhoria das condições de vida dos produtores, possibilitando a manutenção deles na cadeia produtiva do leite com um produto de qualidade. O uso correto do kit torna possí­vel a produção de um leite seguro do ponto de vista sanitário e nutricional para os consumidores. Pode ainda assegurar melhor remuneração aos produtores na sua comercialização.

Além da vantagem principal, que é a melhora significativa da qualidade do produto, fazendo com que ele seja valorizado no mercado na hora da venda e diminua os riscos de contaminação dos produtos derivados para não afetar a saúde humana, o kit também proporciona um maior volume de leite. A produtividade consegue ser aumentada porque, na ausíªncia de bactérias e doenças como a mastite, não há nenhum impedimento ou inflamação na glí¢ndula mamária fazendo com que as cabras produzam na sua capacidade ideal, sem restrições.

O kit é composto por um caneco de inox de dois litros, uma caneca de fundo escuro para o exame da mastite clí­nica — em que a inflamação da glí¢ndula mamária é visí­vel a olho nu com pus e sangue e provoca alteração no leite —, um balde plástico simples de oito litros que tem um furo no final para encaixar os adaptadores onde vai ser armazenada a água clorada. Além disso, é preciso uma mangueira para jardim de cerca de cinco metros, de preferíªncia transparente, um adaptador de caixa d’água, um adaptador de pressão, um registro de cera, um esguicho de jardim, um filtro para coar o leite ao final da ordenha, uma siringa de 20 mililitros para dosar o cloro, um copo graduado para medir o detergente, o detergente alcalino em pó, o cloro comercial, o papel toalha descartável, uma escova ou uma bucha natural para lavagem dos equipamentos e um par de luvas de borracha para a manipulação do detergente alcalino em pó.

Emdagro

O kit de inseminação para bovinos, desenvolvido pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), é outro que contribuiu significativamente para o aumento da qualidade do leite, sobretudo o fabricado pelos produtores familiares. Em 2008, foi firmado um convíªnio entre o MDA e a Emdagro (Emdagro/MDA/ATER/2008) para o desenvolvimento de ações das redes temáticas de Ater em Sergipe – redes de apicultura, metodologia participativa, comercialização, divulgação, pecuária, dentre outras. O valor do convíªnio é de R$ 8 milhões, sendo que, desses, R$ 174,6 mil são destinados í  Rede de Pecuária.

Segundo o Gestor de Pecuária da Emdagro, Carlos Augusto Pereira da Silva, o kit de inseminação por si só não garante o sucesso do empreendimento. “Ele é apenas um dos componentes do tripé que forma a base de sustentação de um conjunto de ações interligadas entre genética, alimentação e manejo que concorrem, de fato, para os resultados almejados”, disse Carlos Augusto, acrescentando que “não adianta ter genética se não tem manejo ou alimentação e vice-versa”.

Carlos Augusto ressalta que o convíªnio é importantí­ssimo para o desenvolvimento da Ater. «Primeiro porque ele oferece a vantagem de a gente introduzir tecnologias validadas que, í s vezes, se tornam economicamente inacessí­vel para o pequeno produtor, a exemplo dos tanques de resfriamento que são muito caros. Com eles, o produtor familiar não fica preso aos grandes laticí­nios e pode ainda, escolher seus próprios fornecedores. Já com os kits de inseminação, o criador vai poder agregar valor í s suas crias, possibilitando, assim, vendíª-las a um preço bem maior de mercado. Somando-se a isso tudo, ainda temos os cursos de capacitação sobre as tecnologias oferecidas pela pesquisa», explica o Gestor da Emdagro.
http://www.sonoticias.com.br/agronoticias/mostra.php?id=52666

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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