No último trimestre do ano passado, a oferta exportável de lácteos avançou com força e se espera que continue até começo de 2014, já que os pecuaristas estão respondendo com uma maior produção,
, graças à melhora das margens pelos maiores preços do leite e os menores custos da alimentação.As previsões de produção nos principais países produtores segundo o Rabobank são:
-União Europeia (UE): Espera-se um aumento da produção em 4% no primeiro trimestre de 2014 em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. No primeiro semestre de 2015, coincidindo com a eliminação das cotas de produção leiteira, a UE poderia contribuir de maneira substancial com o aumento da oferta mundial de leite.
– Estados Unidos: somente espera-se um aumento modesto da produção em 2014 devido à lenta recuperação da crise econômica e à redução de apoio. As exportações aumentarão nesse primeiro semestre.
– Nova Zelândia: nessa campanha que finaliza em 31 de maio, espera-se um aumento da produção de entre 20-30%. Esse aumento espetacular com relação à campanha anterior é devido ao fato de que na mesma, a produção foi especialmente baixa devido à seca. As exportações se manterão em bom ritmo.
– Austrália: a produção aumentou recentemente, ainda que somente de maneira marginal, devido às melhores condições estacionais e ao aumento dos preços do leite. No primeiro semestre de 2014, espera-se que a produção aumente, devido a ambos os motivos. Prevê-se um aumento da produção de 2% com relação à campanha anterior.
– Brasil: lento crescimento da produção láctea como consequência da seca no sudeste e da fraca demanda local. Simultaneamente, a atividade de importação se reduz à medida que a oferta aumenta mais que a demanda local.
– Argentina: devido à desvalorização do peso e à incerteza econômica, somente se espera um modesto aumento da produção, particularmente devido às baixas margens, já que os preços aumentaram menos que os custos.
Os dados são do Agrodigital, traduzidos e adaptados pela Equipe MilkPoint Brasil.
Fonte: Milkpoint