Manacá deve R$ 35 milhões a produtores

Empresa entrou com pedido de recuperação judicial e deixou de pagar produtores de leite goianos e março
Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Marcela Caetano
Produtores de Goiás estão há mais de dois meses sem receber pelo leite entregue para a Leites Manacá. A empresa, que atua há mais de 30 anos em Goiás e no Pará, deixou fazer os pagamentos aos produtores em março. A Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) estima que a dívida com os mais de mil produtores afetados ultrapasse os R$ 35 milhões.

A empresa fez o pedido de recuperação judicial em 3 de junho e o mesmo ainda não teve parecer do Poder Judiciário. Somente depois é que será nomeado um administrador para a massa falida e, em um prazo de 60 dias, deve ser apresentado o plano do recuperação aos credores. “Há muitos produtores que vivem exclusivamente da produção de leite e não podem ficar esse tempo todo sem receber”, argumenta o gerente de estudos técnicos e econômicos da Faeg, Edson Alves Novaes.

Uma reunião entre produtores deverá ser marcada nos próximos dias para que eles apresentem uma alternativa para que a empresa, representada pela consultoria Masters Auditores, faça os pagamentos antes deste período. Na última sexta-feira, 12, um grupo de produtores já deu início ao debate da proposta.

O Estado produz 3,8 bilhões de litros de leite por ano. A Leites Manacá é responsável por 300 a 400 mil litros dia. No total, produtores de mais de 50 municípios entregam leite para a empresa, sediada em Rianápolis, distante 140 km de Goiânia. Entre as cidades envolvidas estão: Ceres, Uruana, Goianésia, Itapuranga, Mozarlândia, Nova Crixás, Araguapaz e Porangatu, entre várias outras. A empresa tem outra unidades em Porangatu e uma em Mãe do Rio, no Pará.

Procurada pela reportagem, a empresa não se manifestou.
Fonte: Portal DBO

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas