Lucro da BRF cresce quase 43% no 1º trimestre de 2015

Lucro líquido foi de R$ 462 milhões nos três primeiros meses do ano. Balanço de uma das maiores exportadoras de carne foi divulgado esta terça.
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Lucro líquido foi de R$ 462 milhões nos três primeiros meses do ano. Balanço de uma das maiores exportadoras de carne foi divulgado esta terça.

A empresa de alimentos BRF, uma das maiores exportadoras de carnes do mundo, teve lucro líquido de R$ 462 milhões no primeiro trimestre de 2015, um aumento de 42,8% ante o mesmo período de 2014, informou a companhia nesta terça-feira (28).

«Tal resultado foi decorrência do melhor desempenho operacional, em conjunto com uma redução nas despesas financeiras líquidas no 1º trimestre em comparação ao mesmo período do ano anterior», afirmou a companhia.

O lucro, no entanto, caiu 53,4% ante o forte resultado do quarto trimestre do ano passado, quando normalmente as vendas das empresas de carnes são impulsionadas pelas festas de fim de ano.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês), que serve de indicador de geração de caixa, subiu 11,2% na comparação anual para R$ 951,1 milhões no primeiro trimestre.

Apesar da melhora da geração operacional, a dívida líquida sobre o Ebitda subiu para 1,26 vezes, ante 1,04 vezes no quatro trimestre por 2014, por conta da valorização de 20,8% do dólar em relação ao real.

A dívida líquida da empresa subiu no trimestre 23,8%, para 6,2 bilhões de reais, também impactada pela operação de recompra de ações que reduziu o caixa em 1 bilhão de reais.

«Sem o efeito da recompra de ações, a dívida líquida teria se mantido em linha com o quatro trimestre», disse a empresa.

A empresa destacou que as operações foram afetadas no primeiro trimestre por 12 dias de paralisações de caminhoneiros, que bloquearam rodovias no país por maiores valores dos fretes.

«As interdições ocorridas principalmente em rodovias do Sul do país impediram a circulação de matéria-prima e produtos acabados, e impactaram as operações da BRF localizadas nessas regiões.»

Os investimentos realizados no primeiro trimestre totalizaram R$ 312,8 milhões, ficando 6,9% abaixo na comparação anual, devido a menores gastos em expansão da capacidade produtiva, em linha com a estratégia da companhia.

A BRF lembrou ainda no balanço que, a partir de julho de 2015, a companhia poderá voltar com algumas categorias chave de produtos sob a marca Perdigão, tais como presunto e linguiça curada, que estão suspensas desde 2012, pelo acordo no órgão regulador que permitiu a criação da companhia, originada da incorporação da Sadia pela Perdigão.

«A Perdigão é hoje responsável por 19% de todo o volume comercializado nos mercados de alimentos processados e congelados, participação que a posiciona como a segunda marca mais consumida do país.»

http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2015/04/lucro-da-brf-cresce-quase-43-no-1-trimestre-de-2015.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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