#Leite:Reunião aborda agronegócio catarinense

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A Federação Catarinense de Municípios (Fecam) reuniu nesta quinta-feira, dia 7, e reúne ainda nesta sexta, dia 8, os secretários e técnicos municipais de Agricultura de Santa Catarina em Rio do Sul para debater assuntos ligados ao desenvolvimento do setor agropecuário no estado. O 6º Seminário de Secretários e Técnicos Municipais de Agricultura do Estado de Santa Catarina foi aberto oficialmente com palestra do secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, sobre a importância da agricultura familiar.

O evento trará ainda palestras e painéis sobre a agregação de valor na agricultura familiar, o Novo Código Florestal, o Código Estadual Ambiental, o Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), entre outros. O presidente da Fecam e prefeito de Taió, Hugo Lembeck, explicou que o Seminário funciona como um centro de discussão da agricultura catarinense. «Queremos oportunizar discussões de assuntos importantes para que os secretários levem esses questionamentos para seus municípios e auxiliem os agricultores a pensarem como empresários rurais».

Em seu discurso o secretário da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, destacou a importância do intercâmbio de conhecimento entre os presentes para desenvolver a agricultura dos seus municípios. «Nossas ações têm um efeito multiplicador muito grande, nossas decisões refletem diretamente na vida dos agricultores», afirmou.

Santa Catarina conta com 195 mil propriedades rurais economicamente ativas, destas 90% tem menos de 50 hectares, ou seja, a grande maioria das propriedades catarinenses é de agricultura familiar. O secretário Airton Spies destaca que Santa Catarina é o estado da agricultura familiar, mostrando que as pequenas propriedades podem gerar renda e qualidade de vida. «Mesmo com pequena extensão de terras, o estado se destaca como o maior produtor brasileiro de cebola, maçã, suínos e ostras, e como o segundo maior produtor nacional de arroz, de aves e de tabaco. Não é o tamanho da propriedade que define o tamanho do negócio da propriedade, é o que se produz e como se produz».

Entre os destaques da agricultura catarinense, Spies falou sobre a produção de leite que cresce em média 8,6% ao ano no estado. Com a formação da Aliança Láctea Sul Brasileira, entre Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, Spies acredita que o eixo produtor de leite do Brasil irá se deslocar do Sudeste para o Sul do país. «Os três estados são responsáveis por 33% da produção brasileira de leite com 11 milhões de toneladas de leite por ano e a expectativa é de que em 10 anos, a nossa produção de leite chegue a 19,5 milhões de toneladas de leite por ano, 77% a mais do que é produzido hoje».

Um dos grandes desafios da agricultura familiar é se manter competitiva e viável num ambiente de constantes mudanças, principalmente mudanças de mercado, nas exigências legais e de tecnologias. Para o secretário Airton Spies, uma ferramenta para diminuir os riscos com o clima, de mercado e de sanidade é o investimento na diversificação das culturas. «Nós devemos transformar as vantagens comparativas em vantagens competitivas, investindo em atividades de alta densidade econômica e utilizando o conhecimento e a gestão», destacou.

Para transformar as pequenas propriedades em negócios rentáveis, o agricultor deve investir em produtos de qualidade, com custos competitivos, uma logística eficiente e em conformidade com a legislação. «A diferença entre vencidos e vencedores num mundo dinâmico está justamente naqueles que estão mais preparados para atuar com profissionalismo nos seus negócios, em constante atualização para incorporar as tecnologias e exigências que o mercado estabelece para a produção de alimentos», explicou Spies. O secretário ressaltou ainda a importância da captação, armazenagem e uso racional da água para minimizar as perdas com as estiagens.
Fonte: Ecofinanças

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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