#Leite:Depoimentos de quem entende

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“Existem vários criadores fazendo cruzamento e obtendo melhoramento no ganho de peso tabapuã com gado leiteiro

O Diário da Manhã colheu alguns depoimentos de quem entende do riscado, ou seja, dos próprios pecuaristas. Antônio Guerino Ortence. “Nós acreditamos no melhoramento genético da pista como ferramenta de melhoria dos animais a campo. A pista é o laboratório e os nossos animais possuem o desejo do mercado, ou seja, precocidade, peso e habilidade materna.”

O presidente da Associação Goiana do Tabapuã-AGT, do Francisco Sijavan Cunha explica que a raça vem sendo amplamente divulgada pela entidade. Ele estima cerca de 150 criadores trabalhando com matrizes e reprodutores registrados, dos quais 46 são associados à entidade, mas lembra que este número pode ser bem maior, pois também existem inúmeros criadores que utilizam reprodutores Tabapuã em seu rebanho. Ele destaca a Prova Ganho de Peso (PGP) anual, onde animais de 35 criadores de todo Brasil são avaliados. Nestas provas conseguimos parâmetros que comprovam a superioridade do rebanho goiano, cujos criadores investem cada vez mais em tecnologia, melhoramento genético e formas bem-sucedidas de manejo.

“Existem vários criadores fazendo cruzamento e obtendo melhoramento no ganho de peso tabapuã com gado leiteiro, gerando produtos mais resistentes e sem perder a qualidade do leite. Os reprodutores tabapuã estão se tornando preferência em grandes criatórios nacionais. No ano passado, um grande criador trocou todos os seus reprodutores por tabapuã, comprando em torno de 400 animais. Ficamos muito felizes, pois nosso trabalho está sendo reconhecido nacionalmente. Como consequência, em 2013, ampliamos o número de criadores em torno de 18% e estamos com projeção de crescimento de 30% de novos associados para 2014”, comemora.

Francisco explica que o crescimento é atribuído pelos resultados apresentados pela raça, provando reprodutores ganhadores de peso, com boa conformação de carcaça. “Em relação às outras raças zebuínas, o tabapuã apresenta diferenciais como habilidade materna, produção de leite, desmame de bezerros mais pesados, conformação de carcaça, ganho de peso acelerado, além de docilidade.”

O presidente Associação Brasileira dos Criadores de Tabapuã, Paulo Brom, a ascensão do tabapuã tem ocorrido tanto na comercialização de matrizes e reprodutores quanto na pecuária de corte, sendo que matrizes têm sido utilizadas para aumento de plantéis e no ingresso de novos criadores. Já os touros estão servindo a pecuária de corte para a produção de bezerros mais precoces com maior acabamento de carcaça no abate. No ano de 2013, o tabapuã bateu todos dos recordes de comercialização, sendo que cerca de 60% foram de fêmeas. Dados da Asbia apontam que o tabapuã foi a única raça zebuína que cresceu na comercialização de sêmen nos últimos anos.

Segundo o presidente da entidade, a representação econômica da criação de gado tabapuã no País ainda é tímida, se comparada a outras raças, mas cresce cada vez mais a utilização de touros tabapuã para cruzamento. Isto tem representado um maior lucro financeiro ao produtor rural, comprovada na produção de carne nacional. “Os touros tabapuã são muito utilizados em vacas nelores e na F1 Angus, para fins de produção de carne para exportação. Trata-se de uma excelente opção para a heterose entre os zebuínos. O tabapuã em cruzamento com o nelore oferece mais precocidade e habilidade maternal”, destaca.

Dados oficiais da ABCZ apontam que os animais devidamente registrados em 03/2013 correspondem aproximadamente a 20% do rebanho nacional, seguido de Paraná, Tocantins e São Paulo com cerca de 10% cada. “O meio utilizado para que o tabapuã ganhe representatividade no cenário nacional é o trabalho intensivo dos criadores no melhoramento genético da raça, focado em precocidade e rusticidade. Não deixando de considerar que o tabapuã é a raça zebuína que mais trabalha com provas de ganho e peso”, lembra.

http://www.dm.com.br/texto/176538

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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