#Leite: Preço da cesta básica sobe 4% em novembro

A alta em relação a outubro foi puxada pela batata, carne de boi, muçarela e achocolatado
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A alta em relação a outubro foi puxada pela batata, carne de boi, muçarela e achocolatado
A carne de 1ª subiu 9,36% de outubro a novembro; no acumulado de 2014, a alta foi de 21,6%
O preço da cesta básica sorocabana, medido pela Universidade de Sorocaba (Uniso), teve alta de 4,08% em novembro, na comparação com outubro. Passou de R$ 454,45 para R$ 472,98, uma diferença de R$ 18,53. De abril a agosto, a cesta obteve quedas consecutivas e mensais, mas subiu de agosto para setembro, e apresentou queda novamente de setembro para outubro. A alta de novembro foi de 9,89% na comparação com o mesmo mês de 2013, cujo valor era R$ 432,25.

No acumulado de 2014 (janeiro a novembro), a cesta básica sorocabana subiu 8,68%, taxa acima da previsão da inflação para o período. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) ficou em 5,58% entre janeiro e novembro.

Os itens de alimentação foram os que mais contribuíram para o aumento da cesta. Subiram 4,55%, seguidos pelos produtos de higiene pessoal, com 2,18%, e produtos de limpeza, com 0,36%. Dos 34 itens pesquisados, os vilões foram a carne de boi (de 1ª e de 2ª), a batata, a muçarela e o achocolatado. Tiveram queda, o frango, leite longa vida, margarina, ovos e linguiça fresca. A carne de 1ª subiu 9,36% de outubro a novembro e, no acumulado de 2014, a alta foi de 21,6%, segundo a pesquisa. A carne de 2ª aumentou 6,1% entre outubro e novembro, e 20,5% no acumulado do ano. A maior alta detectada de um mês para outubro foi da batata, 102,4%, passando de R$ 1,13 para R$ 2,29 o quilo. O preço médio da carne de 1ª em novembro era de R$ 19,99 o quilo, e o da carne de 2ª era de R$ 13,07.

Um dos coordenadores da pesquisa, o economista e professor da Uniso, Adilson Rocha, explica que o preço da batata subiu fortemente depois de seis meses de quedas consecutivas, mas, ainda assim, é inferior a abril, quando atingiu o ápice: R$ 4,43 o quilo. O motivo é que o preço baixo nos meses anteriores desestimulou os agricultores a plantar e as chuvas prejudicaram a colheita, na região.

Quanto à carne, o aumento tem um contexto mais amplo. Segundo Rocha, a capacidade de produção no País não está dando conta do consumo interno e das exportações, principalmente para atender a Rússia, que deixou de comprar carne dos Estados Unidos e países europeus. O economista cita ainda a estiagem prolongada, este ano, que prejudicou as pastagens e elevou custos para os produtores, além da concentração de mercado do setor industrial de carnes.

Entre os produtos que tiveram redução de preço, o leite longa vida apresentou queda após atingir, em setembro, o maior valor: R$ 2,71. A volta da chuva nas regiões produtoras e a queda da demanda devido ao preço contribuíram para a diminuição. Em novembro, o preço médio do leite longa vida foi de R$ 2,47.

A carne suína, a linguiça e o frango são opções para substituir a carne de boi, segundo Rocha. Ele lembra que apesar de apresentar menor preço, o consumidor tem perdas no frango resfriado, por causa dos ossos e água. Em relação à batata, pode ser trocada pela mandioca.

O coordenador da pesquisa acredita que, com a alta da cesta registrada em novembro, o valor deve permanecer no mesmo patamar em dezembro ou ter uma pequena redução. Segundo ele, na época do Natal, é maior o consumo de carnes nobres, como peru, tender, chester, mas isso não deve afetar numa redução da carne de boi.

A pesquisa da cesta básica sorocabana é realizada mensalmente pela equipe do Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas, da Uniso, sob a coordenação dos professores Adilson Rocha e Lincoln Diogo Lima.

http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia/584136/preco-da-cesta-basica-sobe-4-em-novembro

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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