Leite: Mapa quer concluir plano em 45 dias

Representantes da cadeia produtiva do Nordeste estiveram reunidos ontem (26), na sede do Sebrae/RN, zona sul da capital potiguar, para discutir e apresentar propostas ao Plano de Desenvolvimento Agropecuário da região, projeto divulgado no último dia 16 de abril, em Brasília.
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Segundo o programa, que foi formulado pela Embrapa em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), 24 microrregiões do semiárido nordestino serão beneficiadas, com foco para a caprinocultura, ovinocultura, produção de leite e mel de abelha. Ao longo desta semana, os Estados poderão enviar sugestões de ajustes e argumentos para adequações do Plano e metas. A expectativa do Mapa é que nos próximos 45 dias o documento esteja finalizado e pronto para execução.
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No Rio Grande do Norte, apenas a microrregião de Pau dos Ferros foi contemplada no Plano, com abrangência para produtores de 17 municípios, especializados na caprino e ovinocultura. Contudo, a intenção da Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado (Faern) é aumentar este percentual. “Estamos vendo com bons olhos o Plano. A resposta não é do tamanho esperado. É um início significativo, porém, entendemos que a região do Apodi, pelos critérios, deveria ter recebido atenção”, afirmou José Álvares Vieira, presidente da Faern e da Comissão Nordeste da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

Durante o encontro em Natal, o fiscal federal Jonathas Alencar, do Mapa, detalhou alguns pontos utilizados no mapeamento para definir as regiões contempladas no projeto. De acordo com ele, os principais critérios de seleção foram as maiores densidades de produtores por área e as maiores taxas de produção no semiárido nordestino. “Ao longo de sete reuniões em Brasília, nós determinamos este mapeamento, com foco na caatinga, que é um bioma representativo e de grande importância. Atualmente, ele ocupa 54% da área do Nordeste e 10% do Brasil. Nesta proposta, também foi dada atenção para ações difusas em três pontos: pecuária, leite e apicultura. A partir disso, queremos apoiar o produtor, recuperar os rebanhos e identificar as prioridades de trabalho”, comentou Alencar.

De acordo com o diretor do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade do Mapa, Arno Jerke Júnior, a principal intenção do Plano é encontrar políticas que possam fortalecer as cadeias produtivas. “A transposição social dos produtores será possível e baseada na presença constante do Ministério, a partir do grupo de trabalho que será instalado. Esse encontro é o pontapé inicial. A intenção não é fazer mais do mesmo, é sim atuar de forma concreta. Por isso, queremos ouvir as secretarias de Estado, para que eles façam a demonstração da realidade, que nem sempre bate com os número oficiais”, declarou Jerke.

Ainda segundo o presidente da Faern, José Vieira, há outros pontos importantes a serem contemplados. “Precisamos de uma política de Estado, com atuação permanente. As políticas públicas precisam ser de amplo acesso e voltada para a região demarcada”, disse ele. A opinião foi compartilhada por secretários dos Estados vizinhos. Conforme Euvaldo Olinda, adjunto da Seapa/CE, o momento político é favorável, mas, “é preciso um esforço para incorporar os planos de cada região ao Ministério. Os produtores precisam de créditos subsidiários, para equalizar os prejuízos”. Já Rômulo Montenegro, da Sedap/PB, defendeu “políticas sanitárias e de comercialização” para fortalecer a produção paraibana. Participaram da reunião os secretários estaduais de Agricultura do RN, Paraíba, Ceará, Piauí e Alagoas..
http://tribunadonorte.com.br/noticia/mapa-quer-concluir-plano-em-45-dias/314820

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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