#Leite: Falta de chuva prejudica atividades no campo em Iguatama

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A falta de chuva tem resultado na perda de pasto, queda na produção de leite e reduções significativas de plantações no campo. 
Sindicato Rural afirma que lavouras foram perdidas e gado morreu.
‘Se não chover a vida no campo será marcada por catástrofes’, diz produtor.
A falta de chuva tem resultado na perda de pasto, queda na produção de leite e reduções significativas de plantações no campo. Os produtores rurais de Iguatama vivem os prejuízos, mas sem alternativa de intervenção, muitos insistem com as atividades mesmo no período de seca.

No mês de março deste ano o município chegou a decretar estado de emergência por causa da estiagem. Segundo o Sindicato Rural, desde então já foram contabilizados vários prejuízos. «Lavouras foram perdidas, chegando a perder 100% em algumas delas. Houve morte de animais por falta de alimento e a produção de leite também foi afetada”, disse o presidente do Sindicato Rural, Adriano Apolinário Leão de Oliveira.

Há pelo menos 15 anos, o produtor Rúbio Garcia Teles planta grãos como milho, soja, e feijão. Mesmo na seca, a atividade teve continuidade. E o resultado deste ano foi a perda de uma lavoura de feijão, além de ter perdido também 60% na produção de milho e 40% na produção de soja. “Chegou a um ponto que ficou inviável continuar investindo com a plantação de feijão, pois ela não ia pagar os custos que estava tendo e que ainda teria pela frente. O que acontece é que plantei normalmente dentro do planejado e perdi muita coisa. Confesso que fico receoso, mas fazendeiro é otimista por natureza, então, insisto em continuar. O que posso garantir é que foi um ano atípico e eu nunca vi tanta severidade com a falta de água, lamentou.
Animais sofrem com a estiagem em Iguatama (Foto: Alexandre de Carvalho/Divulgação)Animais sofrem com a estiagem em Iguatama (Foto: Alexandre de Carvalho/Divulgação)

 

Alex Garcia de Freitas é criador de gado de leite há cinco anos. Ele conta que com a seca houve queda de 40% na produção de silo, que é preparado durante o ano para servir de alimento para o gado durante a estiagem. A produção do leite também sofreu baixa. “Se a situação atual não fosse essa, estaria retirando mais de 500 litros de leite. Agora, com a seca, tenho tido dificuldade de retirar 400 litros”, afirmou.

 

O produtor de leite Alexandre de Carvalho começou a se preparar para a seca desde outubro do ano passado com o plantio do milho. Como sempre faz, em fevereiro preparou o silo e fez a armazenagem do alimento para as 150 cabeças de gado da fazenda. Normalmente o produtor utilizaria o silo no início do mês de junho, porém, por casa da estiagem, esse ano Alexandre teve que se antecipar e usou quase todo o material em abril. “Tive que comprar mais alimento para o gado, pois o que plantei não foi o suficiente. O que representou mais gastos. Se não chover nos próximos meses, sem ser exagerado, a vida no campo será marcada por uma catástrofe”, afirmou.

Em 20 anos na atividade rural, Alexandre afirma que nunca presenciou um período tão crítico por conta da estiagem. «Eu mexo com produção rural há 20 anos, mas meu pai está há 60 nessa atividade. Portanto, segundo o que eu já vi e segundo os relatos dele, essa é a pior seca dos últimos 60 anos», relatou.

Para o presidente do Sindicato Rural, , só há uma solução. «Vemos o reflexo da falta de chuva agora, mas há fortes tendências a piorar. Além do mais, é um problema que não é possível intervir. Precisa chover”, reforçou.

http://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/2014/09/falta-de-chuva-prejudica-atividades-no-campo-em-iguatama.html

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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