#Leite e feijão diminuem preço da cesta básica

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Benefício com 34 itens teve queda de 0,85% no Grande ABC: de R$ 422,21 em outubro, foi para R$ 418,63 Agência BOM DIA

Marcello Palhais/Ag. Bom Dia Feijão foi um dos mocinhos para a dona de casa Feijão foi um dos mocinhos para a dona de casa

A Cesta Básica está um pouquinho mais em conta para as donas de casas do ABCD este mês de novembro. Isso se deve, especialmente, ao recuo no preço de leite e feijão, os dois maiores responsáveis pela baixa de 0,85% no conjunto de 34 itens.

 

Se em outubro a conta deles chegava a R$ 422,21, agora passou a R$ 418,63. Foi a segundo mês consecutivo de baixa, conforme aponta a pesquisa da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), divulgada ontem. Leite e feijão foram os itens que apresentaram maior queda, respectivamente de 9,72% e 8,96%.

 

O consumidor desses 34 itens vitais para uma família, economizou R$ 3,57 com a cesta agora em relação ao mês anterior.

 

Vilão fica mais calmo/ Segundo o engenheiro agrônomo da Craisa e responsável pelo levantamento, Fábio Vezzá de Benedetto, o preço do litro do leite UHT integral havia aumentado consideravelmente ao longo do ano, principalmente durante o inverno.

 

“Isso se deu pelo fato do custo da produção ter encarecido devido a má qualidade das pastagens com a ação do frio e da seca, o que obrigou os pecuaristas a complementarem a alimentação do rebanho com ração”, explica.

 

O engenheiro também credita a queda do preço do leite ao aparecimento das embalagens plásticas nas prateleiras dos mercados, que têm custo mais baixo que a caixinha feita de tetra pack.

 

Entre os produtos que mais tiveram baixa neste mês estão ainda a cebola (-7,93%) e a batata (-6,69%).

 

“A safra de cebola no estado de São Paulo diminuiu o custo do produto, principalmente devido ao frete, enquanto o clima ameno também melhora as condições da oferta da batata”, afirma Vezzá.

 

Em alta/ Ao contrário do leite e do feijão, o pão francês foi o produto que apresentou maior alta (6,24%). Segundo o engenheiro, o aumento já era esperado.

 

“A redução da oferta do trigo argentino, principal fornecedor, devido a problemas climáticos aliado ao dólar valorizado que encarece o produto dos Estados Unidos e do Canadá foram os principais motivos para o pão subir”, conclui.

 

Grão perde espaço nas nossas lavouras e sobem importações

O feijão até apresentou esse recuo agora, mas as informações não são muito otimistas para o futuro breve.

 

É que o Brasil está importando mais feijão de países como a China, Argentina, Bolívia e Paraguai. A safra colhida no país é cada vez menor e não supre a necessidade do mercado local, que tem consumo médio de 3,5 milhões de toneladas ao ano.

 

Segundo o diretor de Assuntos Comerciais do Ministério da Agricultura, Benedito Rosa, existe uma tendência de que o Brasil importe casa vez mais feijão desses países, apesar de o consumo do grão estar estagnado há anos. o que vai fazer subir seu preço para o consumidor.

 

De janeiro a novembro, as importações da China já aumentaram 35%.

 

 

http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/61065/Leite+e+feijao+diminuem+preco+da+cesta+basica

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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