#Justiça decreta falíªncia da indústria de laticí­nios Nilza, de Ribeirão Preto

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo foi expedida na terça (30). Esta é a segunda vez em dois anos que empresa tem processo decretado.

Pela segunda vez em menos de dois anos, a Justiça decretou a falíªncia da indústria de laticí­nios Nilza, de Ribeirão Preto (SP). A decisão foi expedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo na terça-feira (30). O TJ entendeu que a empresa não tem mais tempo e meios de se recuperar financeiramente.

Atualmente, a indústria deve o equivalente a quase R$ 400 milhões. No perí­odo que teve para se recuperar, depois do primeiro decreto, a Nilza não conseguiu negociar dí­vidas nem retomar a produção em suas duas unidades.

Segundo o advogado José Rubens Hernandez, que representa a antiga cooperativa da Nilza, a empresa não fez o pagamento de nenhum dos credores e apresentou um pedido dentro do processo requerendo que o juiz designasse uma nova assembleia de credores para tentar aprovar um novo pedido de recuperação. “A lei não prevíª essa situação. Uma vez que o plano é aprovado e não é cumprido, a alternativa que existe é a decretação da falíªncia”, explicou.

O advogado explicou também que o pagamento aos credores será feito com todo o patrimí´nio da empresa, o que inclui marcas, patentes, nome comercial e veí­culos. «Tudo o que ela tiver de bens tangí­veis e intangí­veis. Os bens são avaliados e depois os credores são pagos de acordo com uma classificação que a lei traz.”

Demissões
Somando a matriz em Ribeirão Preto e uma filial em Itamonte (MG), desde março de 2009, foram mais de 500 demissões. Mesmo assim, a dí­vida, que era de R$ 200 milhões, nunca parou de crescer. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Alimentação Osvaldo Crispim lamentou a nova decisão da Justiça. â€œí‰ uma tristeza, o sindicato tinha uma grande esperança de que voltasse a funcionar para que os trabalhadores pudessem trabalhar”, disse o sindicalista.

Segundo a assessoria de imprensa da indústria, os responsáveis pela Leite Nilza devem decidir se vão recorrer deste segundo decreto de falíªncia nesta quinta-feira (1º).

Entenda o caso

Em janeiro de 2011, o juiz da 4ª Vara Cí­vel de Ribeirão Preto decretou a falíªncia da empresa após constatar uma série de fraudes no processo de recuperação judicial e na negociação de venda da companhia para uma empresa de Manaus. De acordo com o despacho do juiz, interceptações telefí´nicas autorizadas pela Justiça mostram a negociação de compra de votos para que ao menos um credor se posicionasse favoravelmente ao negócio, na assembleia que ratificou a venda da empresa, em 18 de novembro de 2010.

Em maio do mesmo ano, a Justiça de São Paulo anulou a falíªncia da Nilza e restabeleceu o processo de recuperação judicial. O Tribunal de Justiça entendeu que o motivo que levou o juí­zo de primeiro grau a decretar a falíªncia – uma possí­vel fraude dos responsáveis pela falida e por um investidor – não poderia prejudicar a devedora. Assim, a recuperação judicial, que havia sido convertida em falíªncia devido í  suposta fraude, voltou a depender da homologação, pela Justiça, do plano de recuperação aprovado pelos credores.

Fonte: G1

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas