Foz do Iguaçu recebe o maior encontro sobre produção de leite do Sul do Brasil

O evento tem o suporte do Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), ação de governança regional apoiada por diversas empresas e instituições – entre elas, a Itaipu Binacional.
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Foz do Iguaçu receberá, pela primeira vez, o maior encontro para discutir a produção leiteira no Sul do Brasil. É a 6ª edição do Simpósio Internacional sobre Produção Competitiva de Leite (Interleite), que acontecerá no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, nos dias 18 e 19 de junho. O evento tem o suporte do Programa Oeste em Desenvolvimento (POD) – ação de governança regional apoiada por diversas empresas e instituições, como Itaipu Binacional, PTI, Sebrae-PR, Caciopar, Amop e Fiep.

Mais de 600 especialistas e produtores de várias partes do Brasil e dos Estados Unidos participarão do simpósio. Eles debaterão a gestão, os custos, as instalações, a nutrição e a qualidade da produção leiteira do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

As cinco primeiras edições aconteceram em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A opção por Foz do Iguaçu para sediar o sexto encontro aconteceu em função da representatividade da região Oeste do Paraná na produção leiteira estadual (25%) e nacional (3,3%). A região produz 1 bilhão de litros de leite por ano, e o Paraná, 4 bilhões.

Segundo coordenador do simpósio, Marcelo Pereira, o evento é uma oportunidade para aprimorar conhecimentos e incentivar negócios no setor. “Além do conteúdo técnico, os Interleites são eventos de negócios e relacionamentos profissionais.”

Para a moderadora das Câmaras Técnicas do POD, Yonara Medeiros, do Interleite podem vir soluções para fortalecer os pequenos produtores de leite do Oeste paranaense – responsáveis por 85% da produção anual na região. Os problemas a superar são claros. “Falta investimento para ampliar o negócio. O custo com transporte para a coleta aumenta e, com isso, a capacidade produtiva é reduzida.”

Programa Oeste em Desenvolvimento

Lançado em agosto de 2014, o POD tem o objetivo de promover o desenvolvimento econômico da região por meio da participação coletiva e fomentar a cooperação entre empresas públicas e privadas.

A meta é fazer com que os 54 municípios da região – que, juntos, têm uma população de aproximadamente 1,3 milhão de habitantes – se desenvolvam de forma integrada.

Para alcançar os objetivos, o POD foi dividido em quatro câmaras técnicas de cadeias produtivas, resultado de um diagnóstico socioeconômico realizado entre 2012 e 2013 pela Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI). O estudo avaliou os pontos fortes e as dificuldades do Oeste paranaense.

O levantamento apontou, por exemplo, que as principais fontes de emprego e renda da região são provenientes da proteína animal (suínos, aves, leite e pescado) e da agroindústria alimentar de base vegetal, com destaque para a produção de grãos e amido para a alimentação humana, além do turismo e do material de transporte.

Esses setores, somados à produção e distribuição de energia, de mobiliário, papel e farmacêutica, oferecem 310 mil empregos com carteira assinada.

Apenas a cadeia produtiva agroalimentar gera mais de 51 mil empregos formais, enquanto a indústria farmacêutica é responsável por quatro mil empregos diretos. O turismo emprega nove mil pessoas.

Segundo o presidente do POD, Mário Costenaro, o programa está permitindo pensar o Oeste de maneira integrada, gerando o desenvolvimento econômico a médio e longo prazos. “Estamos trabalhando de forma estruturada, agregando diferentes saberes e competências. Com uma economia forte, a comunidade terá mais qualidade de vida”, avalia.

Para ajudar a impulsionar, mais eventos

As 20 instituições parceiras do POD apresentarão, em julho, em Cascavel (PR), estratégias para impulsionar a suinocultura, a avicultura, a indústria leiteira e o pescado do Oeste, durante o Workshop da Cadeia Produtiva Animal.

As propostas são resultados dos debates promovidos em 16 encontros divididos em cada uma das quatro cadeias produtivas (suíno, ave, leite e pescado), com o envolvimento de mais de 300 pessoas de diferentes setores econômicos (da academia, organizações públicas e privadas e associações de classe).

De acordo com o assistente do diretor-geral brasileiro da Itaipu e representante da empresa no Grupo Gestor do POD, Herlon Almeida, entre as sugestões para acelerar o desenvolvimento do território estão a melhoria das estradas municipais, que dão acesso às propriedades; investimentos no aumento da produtividade; e melhorarias no processamento e comercialização dos produtos.

No dia 27 de agosto, o 1º Fórum de Desenvolvimento do Território Oeste promoverá a agenda política. “Apresentaremos as bandeiras defendidas pelo POD, traçaremos as estratégias para os próximos meses e pediremos apoio aos deputados da região”, explica Herlon.

O POD reúne Itaipu Binacional, Fundação Parque Tecnológico Itaipu (PTI), Sebre-PR, Ocepar, Emater, FIEP, Aaviopar, Adapar, Adetur, AMOP, Assunioeste, Caciopar, Codefoz, Comdec, Comdet, Iguassu IT, Nurespop, Sindileite, Siscooplaf, Unioeste, UTFPR, entre outras instituições.

Mais informações podem ser obtidas no site do programa: www.oesteemdesenvolvimento.com.br.

A Itaipu

Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,2 bilhões de MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de cerca de 17% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 75% do Paraguai. Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.

http://www.jornalofarol.com.br/ver-noticia.asp?codigo=32424

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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