#Farinha e leite elevam 4,84% o preço da cesta básica em agosto

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O preço da cesta básica, em agosto, foi cotado a R$ 319,66, registrando aumento de 4,84% no acumulado do ano. Na comparação com o mesmo perí­odo do ano passado, a alta é de 4,46%. Na comparação com o míªs de julho ocorreu retração de 2,38%, queda í­nfima já que São Paulo continua a capital com os produtos básicos mais caros entre as 18 pesquisadas pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatí­sticas e Estudos Socioeconí´micos).

Para o economista Eduardo Rino, a tendíªncia de preço nos próximos meses dependerá do valor do combustí­vel, condições climáticas e medidas econí´micas anunciadas pelo governo.

“Caso tenhamos aumento na gasolina os valores dos alimentos certamente subirão. Também dependemos do bom tempo para uma produção favorável.

Aliado a isso ainda temos de esperar para saber qual a taxa da Selic. Certamente será acrescido 0,5% para conter o consumo, o que faz com que os fornecedores tenham uma margem de lucro menor e consequentemente o valor final do produto não aumentará”, comentou.

Em agosto, 7 dos 13 itens que compõem a cesta apresentaram retração: tomate (-15,18%), batata (-10,36%), feijão carioquinha (-7,57%), óleo de soja (-4,47%), açúcar refinado (-3,91%), banana nanica (-0,71%) e manteiga (-0,50%). As altas foram observadas na farinha de trigo (5,43%), leite integral (5,26%), pão francíªs (1,47%), café em pó (1,24%), arroz agulhinha (0,42%) e carne bovina de primeira (0,30%).

“No caso dos produtos que tíªm como base a farinha de trigo foi registrada alta por conta da desvalorização do real e alta do dólar, tendo em vista que temos importado muito este produto”, informou Rino.

A aposentada Adélia de Caires, 66, percebeu aumento no valor dos produtos originados da farinha de trigo. “Principalmente o pão francíªs. Apenas em quatro unidades paguei R$ 1,64, é um absurdo. Acredito que a inflação já prejudica o bolso dos brasileiros”.

Em agosto, o custo da cesta, em São Paulo, comprometeu 51,25% do salário mí­nimo lí­quido, isto é, após os descontos previdenciários. Em julho, o percentual exigido era de 52,49%. Em agosto de 2012, a parcela do salário mí­nimo lí­quido gasta com os gíªneros alimentí­cios equivalia a 53,48%.

A dona de casa Eliana Cordeiro, 37, gasta R$ 700 por míªs para compra dos alimentos para sua famí­lia composta por marido e seis filhos. “Tenho sentido a diferença no preço do leite, pois utilizo bastante em casa. Para conseguir equilibrar o orçamento pesquiso as ofertas nos supermercados”.

O trabalhador cuja remuneração equivale ao salário mí­nimo necessitou cumprir, em agosto, jornada de trabalho de 103 horas e 43 minutos para comprar os mesmos produtos que, em julho, exigiam a realização de 106 horas e 15 minutos. Em agosto de 2012, o tempo de trabalho necessário para a aquisição da cesta era maior, de 108 horas e 14 minutos.
http://www.diariodemarilia.com.br/Noticias/125730/Farinha-e-leite-elevam-484-o-preo-da-cesta-bsica-em-agosto

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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