Exame comprova adulteração em amostras de #leite recolhidas no RS

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Produto com acidez elevada, que indica apodrecimento, também foi achado.

 

O Ministério Público do Rio Grande do Sul recebeu nesta segunda-feira (17) o resultado de amostras de leite recolhidas na última semana em Entre-Ijuís, município do Noroeste do estado, dois dias antes do órgão deflagrar a quarta etapa da Operação Leite Compensado. Desta vez, foi constatada adição de água e acidez elevada, o que indica apodrecimento do leite. O órgão flagrou transportadores trabalhando de forma irregular e sem higiene em um posto de combustíveis da cidade.

 

O produto iria para o Paraná. A amostra foi coletada em um dos caminhões que fazia o transporte da propriedade rural até a indústria. Não houve constatação de formol, de acordo com o promotor Alcindo Bastos, da Promotoria de Defesa do Consumidor.

 

«Flagramos o transporte irregular de leite naquela região, apreendemos os caminhões e fizemos a coleta do produto que ainda estava nos veículos”, afirmou o promotor ao G1. Novas amostras coletadas na última sexta-feira (14) devem ter o resultado divulgado ainda esta semana.

 

Durante a quarta fase da Operação Leite Compensado desencadeada em oito municípios gaúchos, o proprietário de um posto de resfriamento de Condor foi detido. Segundo o MP, 300 mil litros de leite adulterado foram enviados a Guaratinguetá, em São Paulo, e Lobato, no Paraná, e colocados à venda. O produto foi distribuído para a fábrica das marcas Parmalat. De acordo com a LBR, responsável pelas duas marcas, os lotes suspeitos foram retirados do mercado.

 

Os lotes do produto não foram divulgados, mas os consumidores podem observar as datas de fabricação das duas marcas: 13 e 14 de fevereiro, para leite longa vida. Ainda de acordo com o MP, transportadores faziam a troca de leite de um caminhão para outro, sem condições de higiene.

 

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/campo-e-lavoura/noticia/2014/03/exame-comprova-adulteracao-em-amostras-de-leite-recolhidas-no-rs.html

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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