#Empresa inova ao vender pudim de leite tradicional na forma

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Não é raro empresas que nascem quase sem querer, apostando em produtos por vezes óbvios, mas que nunca ninguém pensou que pudessem virar um negócio. Esse é o caso da Fí´rma de Pudim, ateliíª que comercializa apenas o tradicional doce que dá nome ao negócio.Depois de se especializar em gastronomia, morar fora do Paí­s, retornar ao Brasil e se decepcionar com o mercado nacional para chefs de cozinha, Daniela Aliperti, junto com Fernanda Nader, decidiu que era hora de finalmente apostar naquilo que mais gostava: os doces.

Fernanda, publicitária por formação, sempre teve vontade de empreender. Faltava-lhe ainda a oportunidade ideal. «A Dani brinca que todas as pessoas depois que provam seu pudim pedem a receita, mas que eu fui a única que propí´s uma sociedade», conta.

A princí­pio, as amigas – que se conheceram quando Daniela voltou para o Brasil e foi trabalhar em uma empresa de marketing hoteleiro – decidiram que iriam tentar vender os pudins durante o Natal de 2011. A meta era comercializar 40 unidades. «Vendemos 103. Foi o empurrão que faltava para eu pedir demissão», diz Fernanda.

Com a junção das economias de ambas, elas abriram, no começo do ano, a empresa Fí´rma de Pudim. A princí­pio a ideia era montar um café na Oscar Frieira, rua de São Paulo conhecida pela sofisticação. «Mas vimos que, como não tí­nhamos experiíªncia anterior com empreendedorismo, o melhor era começar devagar», explica a sócia e responsável pela parte comercial da empresa.

Mesmo sem revelar os números – Fernanda não quer expor o negócio -, ela conta que o retorno tem sido acima da expectativa, assim como aconteceu com as vendas de Natal. Para o iní­cio da operação, que incluiu obra na casa alugada onde montaram o ateliíª, montagem da cozinha industrial e compra de ingredientes, as duas investiram cerca de R$ 100 mil. «Antes, a projeção era de que tivéssemos o retorno do investimento em dois anos. Já baixamos para um ano», afirma.

O pudim na forma
Fernanda conta que, a principio, chegou a ficar decepcionada quando Daniela levou um pudim para ela e outras colegas de trabalho experimentarem. «Já sabia que a Dani era experiente nessa área, ela inclusive tem sobremesas premiadas, mas nunca gostei muito de pudim. Experimentei por educação.»

A surpresa não demorou a vir. Segundo ela, o que faz a diferença na receita comercializada pela Fí´rma de Pudim é a cremosidade do doce e os ingredientes de primeira. «Não usamos essíªncia de baunilha, mas fava de baunilha mesmo», esclarece Fernanda.

A maneira como o pudim seria embalado foi uma questão importante para as sócias. O vazamento da calda era o que mais as preocupava, além da questão estética – elas não queriam as tradicionais embalagens transparentes de plástico, usadas em padarias.

Foi quando nasceu a ideia que também deu nome í  empresa: entregar ao cliente o pudim na própria forma em que foi feito. Isso dá um toque pessoal ao doce, que costuma remeter a reuniões familiares, e também é uma forma de os consumidores lembrarem da empresa. «Dentro da forma, grafamos o nosso logo», diz Fernanda.

O produto de 1 quilo custa R$ 70 e é feito por encomenda. O cliente tem de retirar o pudim no local. Há seis opções de sabores: tradicional (de fava de baunilha), doce de leite, brigadeiro, café, avelã e pistache. As sócias preparam para julho o lançamento do pudim de chocolate belga.
http://invertia.terra.com.br/empreendedor/noticias/0,,OI5867450-EI19585,00-Empresa+inova+ao+vender+pudim+de+leite+tradicional+na+forma.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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