#Distribuidoras levam prejuí­zo com os bloqueios nas estradas do paí­s

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Um caminhão que saiu de Monte Alto com 16 toneladas de frutas, verduras e hortaliças ficou um dia e meio parado e perdeu um terço da carga.

 

Em um paí­s em que quase tudo passa pelas estradas, os bloqueios já acumulam prejuí­zos tanto pra quem produz como para quem compra.
Metade da carga de tomate vinda da Bahia estragou. Foi o resultado de dois dias de bloqueios no caminho até São Luí­s.
Só com o tomate foram quase R$ 15 mil de prejuí­zo para o dono de uma distribuidora. E claro que não ficou só nisso. Também houve problema com a carga de repolho, de cebola, de limão e a carga de batata doce, que deveria ter chegado de um jeito, mas acabou chegando com outra aparíªncia. Resultado: das 150 caixas compradas no interior de São Paulo, cem foram direto para o lixo.
Em outra viagem, que partiu da cidade paulista de Monte Alto, foram 16 toneladas de frutas, verduras e hortaliças. O caminhão ficou um dia e meio parado por causa de uma manifestação em Rio Verde, Goiás. Um terço da carga se perdeu. Mais R$ 12 mil de prejuí­zo.
“Vocíª, para recarregar uma mercadoria no interior de São Paulo para cá, é uma loteria. Vocíª pode perder tranqí¼ilo todo ou a metade. í‰ rápido vocíª perder”, diz Francisco Pereira de Souza, dono de distribuidora.
Além dos distribuidores, os produtores também tiveram prejuí­zos com os bloqueios nas estradas. Um frigorí­fico, no municí­pio de Quilombo, Oeste de Santa Caratina, chegou a interromper as atividades.

“Não indo o transportador nosso buscar, fazer o apanho dessas aves no campo, logo não tí­nhamos a matéria-prima para processar em produto acabado”, conta Marcelo Fiorentin, gerente do frigorí­fico.
Depois de uma longa conversa com os manifestantes, a geríªncia da unidade conseguiu a liberação de caminhões para buscar frangos no campo e está retomando gradativamente a operação do frigorí­fico, mas em um volume bem menor que o convencional. Apenas 670 dos 1.400 funcionários da unidade trabalharam nessa quarta-feira (03).

A paralisação dos caminhoneiros também afetou a produção de leite da região. Sem ter como transportar o produto, esta indústria teve que repassar 300 mil litros a outras empresas.
Em apenas dois dias de manifestações, uma cooperativa calcula um prejuí­zo acima de R$ 10 milhões.

“Quando vocíª prejudica um elo da cadeia sobrecarrega os demais e o prejuí­zo já está em casa”, diz Mario Lanznaster, presidente da Cooper Central Aurora.
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/07/distribuidoras-levam-prejuizo-com-os-bloqueios-nas-estradas-do-pais.html

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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