#Decisão argentina sobre aftosa pode afetar Brasil

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

 

 

O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina expandiu a área livre de aftosa sem vacinação no Paí­s. A área que passa a não vacinar é conhecida como Patagí´nia Norte A, localizada abaixo do Rio Colorado, e compreende os municí­pios do norte da proví­ncia de Rio Negro, Carmen de Patagones e Neuquén. A cidade mais próxima í  fronteira brasileira, Neuquén, fica a 1700 km de Uruguaina, RS.

A decisão fez com que a Sociedade Rural da Argentina (SRA) divulgasse nota de alerta e lembrando que o plano técnico previa tal atitude apenas em 2015. «A pressa em suspender a barreira de acordo í  medida recentemente adotada não obedece a esse procedimento e resulta em um aumento injustificável dos riscos para a pecuária», informa a nota.

Sebastião Guedes, diretor de sanidade animal do Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC), víª risco ao Brasil em longo prazo. “Não tem um risco imediato ao Paí­s, mas se a aftosa for reinstalada na Argentina, ela poderá se alastrar e prejudicar Brasil, Uruguai e Paraguai”, afirmou.

Ele lembrou que o último foco iniciado no Paí­s vizinho, em 2000, após o presidente Carlos Menem ter tomado atitude semelhante de antecipação dos prazos técnicos, em 1999, disseminou a doença para Uruguai e Brasil.

Na época, Rio Grande do Sul e Santa Catarina eram classificados como risco desprezí­vel para a febre aftosa, e no iní­cio daquele ano tinham solicitado ao governo brasileiro entrar, junto í  OIE, para se tornarem como livre de febre aftosa sem vacinação.

Segundo ele, e também a SRA, a medida do Ministério da Agricultura da Argentina é polí­tica, e visa mostrar benefí­cios da pecuária no governo da presidente Cristina Kirchner. â€œí‰ a mesma atitude do então presidente (Carlos) Menem, que adiantou uma medida sem as garantias técnicas por questões polí­ticas”, lembrou.

Fonte: Portal DBO

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas