#Credores analisam proposta para eventual venda da empresa de lacticínios da Madeira

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Os credores da Indústria de Laticínios da Madeira (ILMA) vão analisar uma proposta para a eventual venda da unidade a um empresário da região, informou hoje um representante dos trabalhadores.

 

No Funchal, no final de uma reunião da comissão de credores, nas instalações da empresa, Cassiano Figueira explicou que entrou na quarta-feira uma proposta para a sua aquisição, tendo outro potencial interessado desistido do negócio.

 

«[A nova proposta] subiu um bocadinho o valor, estamos com 2,5 milhões de euros», disse o responsável, afiançando que «a ideia das partes envolvidas é que os trabalhadores vão receber aquilo a que têm direito».

 

O antigo funcionário da ILMA não precisou o valor dos créditos reconhecidos a estes, mas considerou que «2,5 milhões de euros daria para contemplar os créditos laborais».

 

Cassiano Figueira esclareceu que se a proposta for aceite o objetivo é reativar a unidade fabril, desconhecendo, contudo, se será para «permanecer muito tempo no mesmo local», uma zona nobre da cidade do Funchal, com uma área de 9.000 metros quadrados.

 

O membro da comissão de credores referiu, ainda, que a proposta admite a possibilidade de «manter alguns equipamentos e alguns trabalhadores».

 

Durante as cerca de três horas da reunião, concentraram-se à porta da empresa cerca de 60 ex-trabalhadores da unidade, aos quais dois deputados do PTP na Assembleia Legislativa da Madeira expressaram solidariedade.

 

O antigo funcionário Fernão Pereira, de 46 anos, manifestou tristeza pelo encerramento da empresa, que considerava «viável», esperando, agora, um desfecho rápido do processo para receber o dinheiro a que tem direito.

 

«Tudo o que a fábrica produzia, era escoado», garantiu Fernão Pereira, que trabalhou 30 anos na empresa e, «sem um cêntimo na carteira», aguarda que «caia o subsídio de desemprego».

 

Lígia Teixeira, de 58 anos, 28 dos quais funcionária na ILMA, onde a Região Autónoma da Madeira detém dois por cento do capital social, lamentou igualmente o desfecho «da única empresa de laticínios da Madeira, mandada construir pelo dr. Salazar».

 

O administrador de insolvência, Pedro Ortins de Bettencourt, não quis prestar declarações, mas disponibilizou-se a esclarecer os antigos funcionários sobre a reunião na ausência da comunicação social.

 

A 03 de setembro, no Tribunal Judicial do Funchal, a maioria dos credores aprovou o encerramento da ILMA, situação que atirou para o desemprego cerca de 60 trabalhadores, e votou também favoravelmente a liquidação do seu património. Outros 24 haviam negociado com a empresa a saída.

 

Na ocasião, Pedro Ortins de Bettencourt, que dois meses antes anunciara que a sua proposta era o encerramento da empresa, admitiu que a «generalidade» dos créditos laborais, num total de créditos reconhecidos na ordem dos 9,1 milhões de euros, seria satisfeita com a venda do património.

 

 

http://www.dnoticias.pt/actualidade/economia/417510-credores-analisam-proposta-para-eventual-venda-da-empresa-de-laticinios-

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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