# Cooperativas de produção de leite se beneficiam com polí­ticas públicas do MDA

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Cooperativas de produção de leite se beneficiam com polí­ticas públicas do MDATríªs cooperativas de leite ilustram bem o impacto positivo das polí­ticas aplicadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no setor da agricultura familiar, desde o iní­cio de 2003: a Associação das Cooperativas e Associações de Produtores Rurais do Oeste de Santa Catarina (Ascooper) e a Cooperoeste, ambas em Santa Catarina, e a Cooperativa Santa Clara, no municí­pio gaúcho de Carlos Barbosa. Todas elas registraram ganhos de produtividade, de qualidade e de ganho real para os cooperativados, segundo informou o consultor da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF) do MDA, Fábio Teles, que estudou bem os tríªs casos.

«A verdade é que, com o suporte do MDA, as tríªs souberam aproveitar as linhas de financiamento mais adequadas a cada uma, bem como as facilidades oferecidas, para investir em novas tecnologias e novas práticas de produção e comercialização. As melhorias possibilitaram que a Ascooper, por exemplo, optasse por diversificar sua produção», explica Fábio Teles.

Ascooper

Criada em dezembro de 2002, a Ascooper englobou, inicialmente, seis cooperativas de agricultores familiares já existentes e organizadas em torno da produção e comercialização do leite. Essa articulação contou com o apoio de várias organizações, entre as quais a Associação de Pequenos Agricultores do Oeste Catarinense (Apaco), a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural S.A (Epagri), algumas prefeituras e dirigentes de cooperativas. Atualmente, a manutenção do sistema Ascooper é realizada pela contribuição de cada agricultor-sócio das cooperativas e participantes da rede, de R$ 1 por míªs.

A rede conta com a participação de 14 cooperativas, somando 2.572 agricultores associados e uma produção de leite de 38 milhões de litros/ano. Está organizada em duas microrregiões administrativas: uma composta pelas cooperativas situadas no entorno de Chapecó: Coopafac, Cootraf, Cooperafle, Cooperma e Cooperpaial; e outra por cooperativas situadas no entorno de São Lourenço do Oeste: Cooperleiti, Coopleforsul, Cooperal, Coopaf, Cooplerju, Cooperagrifan, Cooperprogresso, Cooperago e Coafer.

Segundo dirigentes da própria Ascooper, o maior desafio colocado ao conjunto dessa organização é a escolha pela trajetória de mercado. O sistema de produção está definido: é aquele que objetiva uma produção tecnificada, sustentável e de baixo custo. «A Ascooper é um exemplo dos bons frutos que a diversificação pode render. Nasceu produzindo leite, hoje tem frangos, doces das frutas da sociobiodiversidade – recuperando a floresta – e, também, pescado.

Cooperoeste

Processando, aproximadamente, 10 milhões de litros de leite por míªs, a Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste (Cooperoeste) é a segunda maior empresa do municí­pio de São Miguel do Oeste (SC). O empreendimento, organizado por 640 famí­lias assentadas da reforma agrária, é um dos que, com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), levou produtos da agricultura familiar para a Feira da Associação Paulista de Supermercados 2012 (Apas 2012).

Os produtos da Cooperoeste, que surgiu em 1985 da articulação entre 14 assentamentos da reforma agrária da região extremo oeste de Santa Catarina, estão presentes em mais de tríªs mil estabelecimentos comerciais de seis estados brasileiros – Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Santa Clara

Cooperativa de agricultura familiar, a Santa Clara — que completa este ano um século de tradição — produz leite e derivados, em especial, queijos finos. Já acessou programas de financiamento do MDA, na modalidade de venda de leite em pó para a Conab, via PAA. Em relação aos serviços de assistíªncia técnica prestados pelo MDA, a avaliação dos dirigentes da Santa Clara também é positiva. «Tanto via Conab, como em reuniões no MDA, em Brasí­lia, sempre tivemos um bom diálogo, construindo, juntos, uma solução í s propostas levadas í¨ mesa, bem como uma farta orientação sobre documentação necessária para acessar os programas do governo», afirma o presidente da cooperativa, Rogério Bruno Sauthier.

Para dinamizar ainda mais essa parceria, Rogério Sauthier sugere que o governo passe a atuar na prevenção de queda do mercado em razão da excessiva oferta de produto. «Acreditamos que o ideal seria assegurar uma regularidade maior no mercado na questão preços, tanto nos produtos adquirentes como em outras linhas que se regulam por oferta e demanda. Isso faz com que o pequeno produtor tenha uma melhor remuneração pelo produto entregue í  cooperativa», acrescenta o dirigente.

2012 – Ano do Cooperativismo

O Ano Internacional das Cooperativas, instituí­do pela ONU, em 2009, por meio da Resolução A/RES/64/136, é uma resposta í  demanda da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que tem como objetivo comum buscar o desenvolvimento econí´mico sustentado, a atenuação da pobreza e a intercooperação.

Ao determinar um ano internacional, a ONU busca chamar a atenção de todos os atores sociais para temas relevantes e mundiais. Com o mote: “Cooperativas constroem um mundo melhor”, a temática reflete não apenas o espí­rito cooperativista, mas também o compromisso do segmento com o desenvolvimento global.

O objetivo da comemoração é encorajar os governos para estabelecer leis e regulamentos que proporcionem a criação, o crescimento e a sustentabilidade das cooperativas e seus associados e, ainda, gerar uma consciíªncia mundial sobre a importí¢ncia do modelo de cooperação sobre a realidade socioeconí´mica.

Fonte: Ascom/MDA em 30/05/2012

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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