Governo e entidades do segmento firmaram parceria para difundir ação entre os produtores
O governo do Estado do Rio Grande do Sul e entidades ligadas í pecuária de leite assinaram nesta quinta-feira, 29, na Expointer, em Esteio, RS, termo de cooperação para divulgação do Programa Mais Leite de Qualidade, que concede subsídio para a aquisição de resfriadores de expansão direta e de ordenhadeiras pelos produtores de leite do Estado. O Estado pretende investir R$ 78 milhões em recursos para aquisição nos próximos quatro anos de 40 mil resfriadores via Pronaf.
De acordo com informações do governo do Estado, 44% dos produtores não possuem resfriadores e o uso do equipamento deve agregar 10% no preço pago ao produtor por litro. “Para nós a atividade produtiva é fundamental para o desenvolvimento econí´mico e social equilibrado do Estadoâ€, salienta o governador Tarso Genro.
O presidente da Federação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Elton Weber, uma das entidades que assinaram o termo, o subsídio concedido pelo programa é uma das formas de avançar na produção de leite no Estado. “Além de financiar, o programa dá orientação técnica e assistíªncia em áreas como manejo e sanidade. Se o produtor não tiver um rebanho sadio, bem alimentado e ordenha correta, não adianta investir em resfriamento. í‰ uma etapa que vem após.â€
Ele explica que o programa foi lançado no começo deste ano, e está em discussão desde o ano passado, mas está ganhando fí´lego junto aos produtores apenas agora. As cooperativas e entidades devem divulgar a iniciativa para ampliar a adesão dos produtores.
A produção leiteira no Estado representa quase 6% do PIB gaúcho, o que equivale a R$ 6 bilhões por ano e envolve 121 mil famílias de 450 municípios.
O programa integra uma série de ações do Estado voltadas para o segmento e que integram o Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Prodeleite). O Estado pretende criar o Instituto Gaúcho de Leite e do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite).
Conforme o secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat). Darlan Palharini, o Fundo de Defesa Sanitária Animal (Fundesa) já concordou em contribuir com R$ 2,5 milhões para o Instituto e reivindica que o Estado aporte igual valor. O setor também rechaça a criação de uma nova taxa para abastecer as atividades do fundo, que incluem o incentivo í produção.
Fonte: Portal DBO