Como reduzir o estresse térmico do gado de #leite

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O estresse térmico do gado de leite, resultado do desconforto causado aos animais devido a temperaturas extremas, é um dos fatores de maior impacto econômico na produção e também na reprodução de vacas leiteiras – as perdas em função do estresse térmico podem ser superiores a 25%.

 

 

 

Quando temperaturas extremas geram estresse térmico, é possível identificar algumas situações que geram este problema e promover algumas mudanças no ambiente de criação e pastagem para gerar mais conforto térmico ao gado de leite. O relatório do Sistema de Inteligência Setorial (SIS) do Sebrae, publicado em novembro de 2013, apresenta um plano de ações para reduzir os problemas causados pelo estresse térmico do gado de leite.

 

 

 

Um dos fatores mais importantes na diminuição dos danos é o cuidado com as instalações, que devem ser adequadas para repouso, exercício e circulação dos animais. Para garantir o bem estar animal e evitar que o estresse térmico prejudique a produção do leite, algumas outras iniciativas podem ser tomadas:

 

 

 

Projete um local de descanso com sombras naturais ou artificiais que forneçam uma área de 4m² a 15m² por animal. A sombra natural, além de ser uma opção mais barata ao produtor, traz vantagens ambientais e reduz o ganho de calor pelo animal. Se isto não for possível, o ideal é construir um sombreamento artificial com a utilização de sombrites;

 

 

 

Outra ação de extrema importância é deixar à sombra cochos com comida e água potável de qualidade; O consumo de água auxilia na manutenção da temperatura corporal adequada e impacta positivamente a produção de leite. Água limpa e fresca e durante todo o ano é essencial, principalmente nos meses mais quentes;

 

 

 

Criar raças específicas, que não sejam tão sensíveis ao calor, também ajuda a minimizar o impacto negativo na produção de leite;

 

 

 

A utilização de ventiladores pode ser uma opção para galpões de confinamento, currais de espera ou em áreas cobertas – este recurso apresenta grande eficiência na retirada de calor do animal e do ambiente;

 

 

 

Prefira telhas de barro na cobertura das instalações. Elas apresentam maior isolamento térmico, seguido por telhas de zinco. As mais desconfortáveis são as telhas de amianto;

 

 

 

Iniciativas como a adoção de dietas “frias”, com alta densidade energética, além da suplementação adicional de minerais, trazem efeitos positivos. Mas atenção! É preciso ter muita cautela ao formular e administrar estas dietas – o ideal é consultar um zootecnista de sua confiança;

 

 

 

Em Santa Catarina, recomenda-se o plantio do lingustum ou alfeneiro, eucalipto, grevilha, uva japonesa, mimosáceas, ou mesmo as acácias (naja) entre os galpões.

 

 

 

Por último, certifique-se que o animal tenha disponível água potável de qualidade, pois sob o efeito do estresse calórico eles consomem 50% a mais de água. Além disso, lembre-se que, ao sair da sala de ordenha, o gado de leite utiliza 30% da sua necessidade diária de água.

 

 

 

O bem estar animal é imprescindível para um sistema produtivo e que gere lucros. Como o gado de leite apresenta locomoção lenta, gradativa e progressiva, é muito importante que o produtor faça estas mudanças de forma a evitar uma carga de estresse desnecessária aos animais.

 

 

 

Fonte: Portal do Agronegocio

 

 

 

 

 

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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