Com isso, já foi possível deflagrar várias operações contra adulteração do leite, inclusive na região de Ijuí, com a verificação de mistura de água e demais substâncias proibidas para aumentar o volume do alimento. Recentemente houve a operação Queijo Compen$ado 1, em que uma empresa foi flagrada com adulteração na produção de queijo, com repercussão em Três de Maio.
Mauro Rochembach afirma que existe leite de má qualidade sendo usado por indústrias para produção de alimentos, o que dá entender que vem mais denúncias e operação contra adulteração de produtos à base de leite em solo gaúcho.
Na mesma entrevista na Progresso o Promotor Público há uma cultura criminosa no segmento leiteiro do Estado que abrange agricultores, transportadores de leite, postos de resfriamento e indústrias. Rochembach arrisca a dizer, que pelo fato do leite ser um alimento altamente perecível, é muito fácil a adulteração e ele acredita que isso ocorre há vários anos.
Para resolver o problema, Mauro Rochembach entende a necessidade de maior fiscalização nas plataformas de recebimento do leite nas empresas, com mais rigor por parte de municípios, Estado e governo federal. Além disso, ele defende a instituição de leis mais rigorosas para regrar a cadeia leiteira, especialmente para selecionar melhor os transportadores, pois atualmente é só ter um caminhão equipado com tanque e começar o transporte do alimento. O Promotor Rochembach afirmou que há outras investigações em andamento e o segmento do queijo foi o primeiro processo verificado em relação a derivados de leite.
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