Ciência e tecnologia de laticínios.Curso forma profissionais para a crescente indústria de leite e derivados

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Ciência e tecnologia de laticínios. Curso forma profissionais para a crescente indústria de leite e derivados
por Maria Clara Vieira | Edição: Vinicius Galera de Arruda.Para se formar, o aluno deve cumprir 540 horas de estágio supervisionado em indústria de laticínios

Não é à toa que o único bacharelado em ciência e tecnologia de laticínios do Brasil fica em Minas Gerais. “O Estado é responsável por cerca de 30% da produção e beneficiamento do leite brasileiro”, diz José Antonio Pereira, coordenador do curso na Universidade Federal de Viçosa (UFV). A história da graduação começou em 1974, quando ainda era um superior tecnológico, com duração de dois anos e meio. A partir de 1998, foi reestruturado e substituído pela modalidade de bacharel, que requer quatro anos de estudos.

O curso tem como objetivo formar profissionais capazes de desempenhar atividades técnicas aplicadas à longa cadeia produtiva de leite e derivados. Para isso, segundo Pereira, são oferecidas disciplinas básicas (matemática, física, química, bioquímica, biologia, estatística, microbiologia, informática, administração, economia e representação gráfica) e profissionalizantes – mais específicas para a profissão – como química do leite e derivados, refrigeração e congelação de alimentos, inspeção sanitária e legislação, projetos agroindustriais, gestão da qualidade, entre outras.

“As atividades do curso são direcionadas para a formação de um profissional com uma visão crítica, criativa e inovadora e capacidade de solucionar problemas relacionados à produção de leite e derivados”, afirma o coordenador. Para se formar, o aluno deve cumprir 540 horas de estágio supervisionado em indústria de laticínios. A UFV também conta com um laticínio escola, que processa até 2 mil litros de leite por dia.

Mercado de trabalho

“O mercado de trabalho está em expansão. Todos os alunos, depois de formados, encontram colocações em diversas regiões do país. Temos praticamente 100% de empregabilidade”, diz Pereira. De acordo com ele, os egressos trabalham na indústria de leite e derivados, e atuam como multiplicadores de conhecimento técnico e científico para a indústria.

Os principais empregadores destes profissionais são as empresas de processamento de leite e laticínios, empresas de equipamentos, insumos e aditivos para laticínios, consultorias e assessorias. Os formados também podem trabalhar como profissionais independentes que prestam serviços de assistência técnica. “Normalmente os alunos se registram nos conselhos regionais de química para terem habilitação profissional”, afirma.

Áreas de Atuação

São várias as áreas de inserção profissional no ramo de leite e derivados. Os egressos podem trabalhar na gestão e controle de qualidade, planejamento e gerenciamento de indústria de laticínios, formulação e desenvolvimento de produtos, inspeção industrial e até marketing e vendas de produtos do ramo.

Onde estudar

Universidade Federal de Viçosa (UFV)
Criado em 1997
Duração: 4 anos
Vagas: 30

Faixa salarial

O salário fica inicialmente na faixa de 4 (período experimental) a 6 salários mínimos. Depois, depende da empresa e do cargo ocupado, segundo José Antonio Pereira.
http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI343701-18078,00-CIENCIA+E+TECNOLOGIA+DE+LATICINIOS.html

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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