#Chuvas prejudicam a semeadura do milho

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Precipitações, no entanto, não devem trazer grandes perdas para a agropecuária gaúcha, estimam técnicos

As fortes chuvas ocorridas no Rio Grande do Sul na última semana impediram o iní­cio do plantio do milho em algumas regiões do Estado. No entanto, os técnicos da Emater avaliam que o fato não trará prejuí­zo para a cultura, já que a janela de plantio do grão vai até o míªs de janeiro.

As precipitações atrasaram a preparação do solo feita pelos agricultores. Segundo Cláudio Doro, engenheiro-agrí´nomo do escritório regional da Emater de Passo Fundo, no ano passado, cerca de 20% das lavouras de milho da região já estavam semeadas nesta época. Neste ano, o percentual é mí­nimo, de até 2%, pois poucos foram os produtores que arriscaram entrar nas áreas de plantio. “Nos últimos 10 dias, tivemos alto volume de chuva e dias encobertos. Isso fez com que os agricultores protelassem a implantação da cultura. A indicação agora é que se observe a temperatura do solo, pois o ideal é que o plantio seja feito em uma temperatura de até 18°C e hoje está em 14°C”, explica.

Segundo Doro, o susto inicial com o grande volume de chuva na região já passou. O agrí´nomo informa que o normal para a última semana de agosto é de uma precipitação de 187,8 milí­metros, enquanto, neste ano, o volume total foi de 394 milí­metros. Mesmo assim, o técnico avalia que não foram registrados danos para as lavouras até o momento. “Além do trigo, a canola e a cevada estão bem. Havia uma preocupação dos produtores, mas circulamos por algumas lavouras pelo interior e não vimos nenhum problema nas culturas”, afirma Doro.

Na região de Lajeado, conforme o gerente adjunto da Emater no municí­pio, Diego Barden dos Santos, o prejuí­zo maior foi registrado em solos descobertos e nas pastagens, que afetaram principalmente o gado leiteiro. “Os animais não foram colocados no pasto para se alimentar durante esses dias de chuva e a alimentação foi feita í  base de silagem e ração. A indicação é que deveremos ter entre 10% e 15% de redução na produção de leite aqui da região”, avalia.

Santos também afirma que a produção de milho da região deverá sofrer atrasos. O zoneamento climático da maior parte dos municí­pios do entorno de Lajeado já permite o plantio desde o dia 20 de agosto. Mas o representante da Emater analisa que os produtores terão tempo para recuperar o perí­odo perdido. “Ninguém quis se arriscar para evitar perdas”, comenta.

No fumo, de acordo com o diretor-tesoureiro da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcí­lio Drescher, o problema maior pode ocorrer no desenvolvimento de algumas plantas devido í  chuva e í  baixa temperatura. Cerca de 70% das lavouras já foram semeadas no Vale do Rio Pardo, enquanto regiões como a Serra Gaúcha e a Metade Sul ainda estão no iní­cio do plantio. “O que pode ocorrer é um problema de crescimento do fumo, mas isso afeta mais a produtividade com menor número de folhas. Mas ainda é cedo para avaliar qualquer perda”, ressalta o diretor da Afubra.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=133644

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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