# BRF Brasil Foods tem um ano complicado

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O ano de 2012 não foi muito fácil para a terceira maior exportadora mundial de aves, a BRF Brasil Foods. Com um ano marcado por aumento de custos, perda de capacidade produtiva com a execução do Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) estabelecido pelo Conselho Administrativo de Defesa Econí´mica (CADE) e dificuldades de repasse de preços, a companhia não entregou resultados tão fortes. No acumulado dos nove meses do ano, o lucro lí­quido da companhia foi de R$ 250 milhões, retração de 79,9%. No mesmo perí­odo, a receita avançou apenas 9,5% para R$ 20,372 milhões. Em 2012, a BRF foi obrigada a retirar 730 mil toneladas de capacidade de produção, como cumprimento do TCD para a aprovação da fusão entre Sadia e Perdigão, que deu origem í  companhia. «Inicialmente, perdemos 3% do faturamento global e a queda agora é inevitável. Mas vamos recuperar o volume integral de venda da Perdigão, investindo nos produtos que vão permanecer no portfólio e lançando novos», afirmou Eduardo Bernstein, diretor de marketing da BRF, em maio. Para cumprir o TCD, a BRF realizou uma troca de ativos com o grupo Marfrig. A BRF recebeu os ativos da Quickfood na Argentina e entregou as unidades de Duque de Caxias (RJ), Lages (SC), Carambeí­ (PR) – nesta somente a fábrica de suí­nos – e mais quatro Centros de Distribuição (CD) para a Marfrig. Segundo Leopoldo Saboya, vice-presidente de Finanças , Administração e Relações com Investidores da companhia, o efeito de diminuição de mix de produtos foi sentido no ano. «O efeito foi sentido, mesmo tendo sido recuperada boa parte do faturamento», diz. Para mitigar efeitos do TCD, a companhia já lançou 283 produtos. «Mais da metade dos lançamentos foram realizados no mercado interno», afirmou Saboya. A BRF também sofreu impacto no ano com aumento de custos acima da capacidade de repasse de preços. Do segundo trimestre do ano para o terceiro, os preços dos produtos da companhia aumentaram em média 6,9%, enquanto o custo sobre produto vendido (CPV) aumentou 7,6%. Os executivos da companhia apostam em situação melhor para grãos em 2013. «Creio que os preços vão ceder em 2013. Gastamos R$ 7 bilhões com grãos todo o ano, compramos cerca de 15% da produção nacional de milho e os custos pesam para a companhia», comentou o presidente da BRF, José Antonio Fay. Na visão dos executivos, 2013 deve ser o ano da retomada. «Para 2013, estamos mais confiantes. Será um ano de maior rentabilidade, inovação e produtividade», disse Leopoldo Saboya, vice-presidente de Finanças , Administração e Relações com Investidores da companhia. Kauanna Navarro / Agíªncia CMA Edição: Andréa Rodrigues Copyright 2012 – Agíªncia CMA
http://www.ecofinancas.com/noticias/retrospectiva-2012-brf-brasil-foods-tem-ano-complicado

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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